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Ativista questiona plano de incentivos do HSBC

Após o ABN Amro, mais um grande banco europeu vem sendo alvo de investidores ativistas. Eric Knight, gestor da Knight Vinke Asset Management, vem liderando uma série de questionamentos sobre a geração de valor e as práticas de governança do HSBC, centenário banco inglês.

O principal ponto de discórdia diz respeito ao plano de incentivo dos altos executivos do banco, aprovado na assembléia de acionistas de maio de 2005. Knight acusa o banco de simplesmente ter enganado os investidores, ao utilizar uma fórmula de cálculo para o alcance das metas muito mais fácil do que a sugerida na ocasião.

De acordo com o plano proposto, enviado em circular aos acionistas antes da assembléia, os executivos iriam receber ações do banco como recompensa caso o lucro por ação (LPA) do HSBC crescesse 24% ao longo dos três anos seguintes. Depois, o banco informou que os retornos seriam calculados de forma incremental, somando o aumento no LPA de cada ano e comparando-o ao ano base de 2004 no fim de cada um dos três anos seguintes.

“É incrível que o HSBC tenha descrito de forma inadequada aos acionistas algo tão essencial como a fórmula para remuneração de seus altos executivos”, afirmou Knight, em entrevista ao jornal Financial Times de 23 de novembro. Um advogado especializado consultado por Knight concluiu que a proposta aprovada pelos acionistas deve ser anulada. Ainda de acordo com o investidor, o pacote de remuneração atual tende a conceder elevados bônus para os executivos, apesar de o banco ter recentemente feito uma provisão de cerca de US$ 20 bilhões devido a perdas com crédito e trading decorrentes da turbulência nos mercados financeiros. O HSBC respondeu afirmando que discutiu o plano de incentivo em detalhes com seus 50 maiores acionistas antes da assembléia geral de 2005, e que esclareceu o texto nos relatórios anuais subseqüentes.

Os esforços de Knight têm recebido baixo apoio dos grandes investidores institucionais, principalmente os britânicos, até o momento. Mas ele conta com o amparo dos grandes fundos de pensão norte-americanos Calpers e CalSTRS. Entretanto, levando em consideração a enorme capitalização de mercado do banco (em torno de US$ 200 bilhões), a fatia de ações em posse de Knight e seus apoiadores (cerca de 1%) parece indicar que a cruzada dificilmente terá sucesso.


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