Ainda faltam pelo menos duas semanas para a realização de uma assembleia geral extraordinária da Vale, mas o encontro já suscita polêmica. Nessa AGE, marcada para 18 de outubro, os minoritários poderão eleger dois conselheiros independentes. Numa demonstração de que está comprometida com as melhores práticas de governança, a companhia permitiu que eles fizessem as indicações para as vagas e, voluntariamente, também adotou o boletim de voto. A intenção de agradar os minoritários, contudo, não tem dado certo por causa das trapalhadas da Vale na hora de indicar o sistema de eleição dos conselheiros no boletim de voto. Em sua reportagem, Yuki Yokoi explica os erros da mineradora na confecção desse documento e a confusão que eles vêm gerando.

Nesta semana também publicamos a coluna Alta&Baixa, em que a repórter Roseli Loturco destrincha os fatores que explicam o desmoronamento das ações da Gafisa. A incorporadora, de fato, não tem dado muitas alegrias para os investidores, mas como destaca o artigo sobre finanças comportamentais de Rodrigo Knudsen, da MP Advisors, o momento propício para comprar ações tem mais o “som de canhões” do que o “som de trombetas”.

Mais um destaque é a coluna de Alexandre Póvoa. Ele elenca diversos questionamentos que os empreendedores devem se fazer antes de decidir por uma abertura de capital. “Por que estou disposto a abrir mão da minha liberdade de fazer o que bem entender de minha companhia?” é uma das perguntas que fazem parte dessa reflexão. Confira as demais na coluna.