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Melhor agora

Pior do que vivenciar um período difícil é não ter se preparado para ele. O calendário espremido por Copa do Mundo e eleições de 2014 era esperado, porém muitas empresas não anteviram tantas dificuldades. Piora nas contas públicas, déficit ext­erno, Operação Lava Jato e escassez de chuvas foram algumas das más novas a derrubar a já cambaleante economia. No horizonte, a tempestade de 2015 se revela agora inevitável. Há, contudo, um alento: ela é visível a olhos nus.

Nesse ambiente duro, mas previsível, crescem não só as chances de suavizar os danos provocados pela tormenta como as de se deparar com boas oportunidades. Será um tempo profícuo para empresários remodelarem estratégias e produtos e para investidores perceberem o potencial dessa transformação antes de ela estar refletida nos preços. Não será nada fácil a vida desses dois atores, é verdade, ainda mais sob juros elevados. No campo dos investimentos, especialmente os de renda variável, encontrar as companhias que superarão o mau tempo e ainda valorizarão suas ações para além da taxa Selic será um exercício de persistência e talento, como mostra a reportagem na página 28.

A matéria de Rodrigo Rocha, ao lado dos textos de Luciana Del Caro e Roberto Rockmann, compõe a tríade sobre perspectivas que ancora a capa desta edição. Nelas, vale a pena atentar para um detalhe: o fundo do cenário de dificuldades floresce timidamente a esperança de mudanças significativas. Em meio aos estilhaços deixados pela explosão de denúncias na Petrobras, surge o potencial de reedificar a companhia sobre novos alicerces. Diante da perspectiva de Joaquim Levy tesourar os gastos públicos, um ambiente de resgate de confiança, mais investimentos e, adiante, taxas de juros menores. No setor energético, a torcida é para que os alertas soados pelos desacertos da política de regulação de preços estimulem rápidas correções de rumo.

Com as adaptações necessárias para conviver com o bode instalado na sala da economia, é provável que 2015 ofereça mais espaço para o mercado de capitais. Se isso ocorrer, microrreformas e avanços recentes da regulação — por exemplo, os incentivos para a abertura de capital de empresas médias e a permissão para ofertas restritas de ações sem registro na CVM — serão bastante oportunos. Sim, as nuvens adiante estão carregadas. Mas, apesar de tudo, o prognóstico parece melhor agora.


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