Os próximos 12 meses prometem ser agitados para bancos de investimento e outros participantes do mercado que assessoram IPOs. Em entrevista à repórter Mariana Segala, André Rosenblit, diretor de equities do Santander, estima a realização de sete a nove operações nesse período. As emissões, afirma, podem movimentar uma cifra superior a R$ 20 bilhões.
O prognóstico soa como música para os ouvidos — já cansados de más notícias — do mercado. A volta das ofertas é resultado, em parte, do otimismo de companhias e investidores diante da confirmação do impeachment de Dilma Rousseff. O afastamento gerou uma sensação de que o “pior já passou”, mas, como alerta a colunista Ana Siqueira nesta edição, é agora que começa a maratona para colocar o País nos trilhos.
Os executivos das empresas também terão um árduo trabalho pela frente. Segundo o articulista Alexandre Fialho, os empresários interessados na prosperidade de seus negócios, e não apenas na sobrevivência, precisarão adotar uma postura mais empreendedora do que racional no pós-crise.
Também em clima de mãos à obra está a BM&FBovespa. Na sua proposta de reforma do Novo Mercado, inclui a adoção de práticas controversas como a OPA 30 e a divulgação da remuneração dos administradores. Os 39 comentários recebidos pela Bolsa às suas propostas, na primeira fase de uma audiência pública, dão pistas de quem defende o “deixa como está” e de quem está apostando em mudanças.
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