A eleição de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil, no último dia 28 de outubro, entusiasmou os investidores. Antevendo um governo reformista e liberal, analistas da XP, por exemplo, estimam que o Ibovespa pode chegar a 100 mil pontos até o final do ano — hoje ele está na casa dos 86 mil. Mas será que a lua de mel do mercado com o controverso capitão será duradora? Quanto tempo os investidores estão dispostos a esperar para ver as mudanças prometidas? Leia mais sobre o assunto na reportagem de Rodrigo Petry. 

Outro destaque é o texto produzido a partir do Grupo de Discussão “O rigor do Cade”, realizado pela CAPITAL ABERTO em setembro. No encontro, foram discutidas as práticas adotadas pelo órgão no desenho, na aplicação e no monitoramento de remédios — termo atribuído às restrições aplicadas para a correção de eventuais efeitos nocivos de um M&A —, mudanças na postura da autarquia nos últimos anos e os desafios que o Cade enfrenta com a sofisticação das transações feitas pelas empresas. 

Também vale a pena a leitura do artigo escrito por Caroline Dihl Prolo e Julia Franco, advogadas do Stocche Forbes. Em seu texto, elas abordam a importância dos agentes dos mercados financeiros e de capitais na urgente transição para uma economia de baixo carbono. Como bem observam as autoras, se, de um lado, existem efetivamente riscos relacionados a essa transição que devem ser divulgados aos investidores, por outro há um universo imenso de oportunidades de negócios. 

Já Alexandre Di Miceli, explica, em sua coluna, por que o canal de denúncias deve ser visto como ponto de partida — e não de chegada — no combate a comportamentos antiéticos.