Por anos as empresas do setor de educação superior surfaram a onda favorável da economia acelerada e dos vultosos subsídios do governo ao financiamento estudantil. Expoente do segmento, a Kroton hoje vê esses sinais trocados: sofre com os efeitos negativos da crise econômica e com o drástico enxugamento do Fies, fatores que levam a uma queda significativa dos papéis na bolsa. A empresa não está parada — aposta forte na entrada em educação básica, com a compra da Somos Educação —, mas os investidores ainda esperam para conferir se está no caminho certo, como mostra a reportagem de Rodrigo Petry.
Na seção Governança, Alexandre Di Miceli também aborda a ideia de ampliação de possibilidades, mas tratando especificamente de conselhos de administração. A questão que levanta é como conselheiros independentes podem mostrar às lideranças das organizações a importância de uma efetiva melhora de governança. A estratágia passa, defende, por uma genuína mudança de mentalidade de quem está no comando.
Articulista da semana, o advogado Isaac Cattan detalha a Medida Provisória 876, editada no último mês de março e cujo objetivo é desburocratizar o processo de constituição de empresas no Brasil. O texto prevê o deferimento automático do pedido de constituição de determinados tipos de empresas e torna mais flexíveis procedimentos de autenticação de documentos nas Juntas Comerciais. A intenção é boa, afirma, mas restam muitos trechos nesse ainda tortuoso caminho da burocracia nacional. Olhando um pouco para trás, o colunista Alexandre Póvoa apresenta um breve histórico das bolsas nacionais, que partiram de uma iniciativa modesta do fim do século 19 para hoje ostentar o quinto lugar entre as maiores do mundo. Este sim um caminho certeiro.
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