As assembleias de acionistas voltam à pauta nesta Seletas. O último episódio a chamar a atenção foi a decisão da Embraer de não incluir os indicados ao conselho pelos minoritários no cartão de votação dos detentores de ADRs. Assim, o direito ora assegurado por meio do boletim é neutralizado pelo fato de não haver a mesma regra para os proxy cards. Conclusão: na periferia das normas o acesso das minorias aos conselhos parece ter avançado pouco. Infelizmente.
Mesmo assim, a temporada de assembleias tem tudo para ser memorável. Além da Vale, a Petrobras protagonizará um embate entre chapas indicadas por minoritários — neste caso para o conselho fiscal. A boa notícia para os investidores deixa de ser a simples indicação do conselheiro para se tornar a escolha entre mais de uma proposta da banda não controladora.
Na seção de artigo, Wilton Daher aborda as agruras e oportunidades oferecidas pela tecnologia. “É impossível competir hoje sem responder às mudanças tecnológicas, que acontecem o tempo todo, e de forma avassaladora”, diz ele. E completa: “O futuro será muito mais surpreendente do que podemos hoje pensar”.
O futuro, porém, nem sempre resolve as coisas. Há 40 anos, a Lei das S.As. procurou solucionar o desalinhamento entre acionistas no caso de venda de uma companhia, mas o imbróglio tornou-se apenas mais sofisticado com o tempo. O tema do “tag along” e suas distintas interpretações é abordado na coluna de Luiz Leonardo Cantidiano desta edição.
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