O Mercado Bitcoin (MB), uma das maiores plataformas de ativos digitais da América Latina, segue ampliando as áreas de atuação. A mais nova iniciativa é o lançamento de um escritório de gestão de patrimônio. A Wealth Management do MB é liderada por Vitor Delduque, até então diretor de Novos Negócios do MB Tokens e que passa responder pela Wealth. Diferente das Wealth tradicionais, a proposta da nova área do MB é focar na gestão de carteiras digitais.
A criação do novo braço de atuação do MB nasceu de uma experiência orgânica, tocada no ano passado por Delduque, que era responsável pela parte do comercial do Investment Banking da casa. “Euconectava os parceiros para a gente estruturar os produtos, fazia a ponte com institucionais, fundos, asset e gestores. Em paralelo, a gente tem um sistema onde os agentes autônomos de B2B conseguem operar para os clientes que cada um tem dentro da sua carteira. Para testar o sistema, decidi montar um family office inicialmente com amigos, familiares”, lembra Delduque. “Deu certo e no final do ano movimentava R$ 30 milhões com o Family office. O próximo passo seria ampliar para a base de cliente do MB e em maio montamos a Wealth Management.”
O lançamento do escritório ocorreu em Teresina (PI) com um público formado por mulheres de alta renda, como parte da estratégia do MB de ampliar a presença deste público na compra de ativos digitais. Hoje na plataforma as mulheres não chegam a 10% da base de 4 milhões de clientes do Mercado Bitcoin. Nos dois meses da Wealth, a divisão é bem mais equilibrada com 59,5% de homens e 40,5% de clientes mulheres atendidas.
Vitor Delduque explica a decisão de montar uma Wealth 100% focada em ativos digitais. “Queremos trazer mais pessoas para dentro do mercado digital porque acreditamos que no produto que a gente estrutura e distribui conseguimos garantir uma oferta justa. Consigo pagar mais do que o mercado tradicional e cobrar menos pela eficiência que o mercado digital tem”, explica.
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Delduque acrescenta que na gestão do patrimônio dos clientes será avaliada a carteira como um todo, para realocação dos recursos, se necessário. “Damos o aconselhamento e ele segue nos ativos tradicionais como é hoje, mas a parcela da carteira digital nós fazemos, compondo com renda fixa e renda variável digital.” Inclui ativos de dívida digitais, tokenizados, de renda variável como ETFs de criptos e as moedas digitais.
A Wealth do MB, que começou a atuar em maio, mas cujo lançamento foi no final de junho, já movimenta R$ 45 milhões. “Chegamos a este valor sem qualquer divulgação ou esforço de marketing. No plano de negócios a ideia é fechar o ano com R$ 100 milhões e, em 2025, pelo menos bater em R$ 250 milhões, uma meta realista.”
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