Agritechs fomentam inovação no campo
Especialistas discutem as oportunidades no agronegócio capitaneadas pela disseminação dessas startups
Agritechs fomentam inovação no campo

Ilustração: Rodrigo Auada

O agronegócio corresponde a quase 25% do PIB brasileiro, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) referentes a 2017. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP projeta crescimento de 3,4% do setor para 2018, bem mais que a estimativa de expansão de 1,5% da economia como um todo divulgada pelo Banco Central. Os números sugerem que País mantém sua posição como um dos principais exportadores de commodities do mundo — e, como tal, é de se imaginar que a inovação seja essencial para a continuidade de seu avanço.

Nesse contexto se insere a chamada agricultura digital, que integra ferramentas como big data, drones e inteligência artificial às atividades da agroindústria. Ela é representada pelas agritechs, startups voltadas à pesquisa científica e ao desenvolvimento de tecnologias que possam melhorar a produtividade e reduzir custos. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde há imensa diversidade de biomas, os desafios são enormes — assim como as oportunidades. A área de inovação aplicada à agropecuária reflete essa percepção: existem hoje cerca de 135 agritechs no País, segundo levantamento da KPMG. As possibilidades de crescimento desses empreendimentos chamam a atenção tanto do setor público, historicamente o principal financiador de ciência e tecnologia, quanto de empresas privadas e de fundos de investimento.

Quais seriam, então, os tipos de agritechs mais buscadas pelos investidores? Para se desenvolver no mercado brasileiro, que dificuldades e barreiras essas startups encontram? Como os empreendedores locais e suas novas tecnologias têm sido recepcionados internacionalmente? O vasto campo das agritechs foi explorado em Grupo de Discussão promovido pela CAPITAL ABERTO em novembro de 2018. Confira os principais destaques do debate, que contou com mediação de Rodrigo Menezes, sócio do Derraik&Menezes Advogados, e a presença de Alexandre Stephan, sócio do fundo de investimento SP Ventures; Bernardo Nogueira, sócio de investimento da Monsanto Growth Ventures; Rafael Coelho, CEO da startup Agronow; Sérgio Marcus Ventura Borges Barbosa, gerente executivo da incubadora EsalqTec.

Rodrigo Menezes: De forma geral, qual o cenário atual do agronegócio brasileiro?

Bernardo Nogueira: O Brasil enfrenta uma das suas maiores crises, mas o seu agronegócio vive um momento muito bom já há algum tempo. Nem sempre foi assim. Antigamente, o caminho que as pessoas do campo faziam era sair do interior e ir estudar e trabalhar nas áreas metropolitanas; hoje, estuda-se para voltar para as fazendas, por causa da tecnologia e da sofisticação da agricultura. O agronegócio tem estabilidade e é um mercado competitivo. O clima é favorável, há a possibilidade de se cultivar duas safras no mesmo hectare, existe a expansão geográfica… Temos tudo para continuar sendo o país mais competitivo do mundo no setor, um celeiro mundial — e quem sabe um dia produzindo principalmente não apenas commodities, mas também produtos acabados.

 

 

Sérgio Barbosa: A agricultura do Brasil foi inteiramente desenvolvida pela ciência, comandada e concretizada em núcleos de pesquisa na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], no Centro de Tecnologia Canavieira e em universidades como USP, com a Esalq, a Universidade Federal de Lavras, a Universidade Federal de Viçosa e a Unesp [Universidade Estadual Paulista] de Jaboticabal [interior de São Paulo]. Há 35 anos, éramos um país importador de alimentos; hoje somos um dos maiores exportadores do mundo.

O desafio para as novas tecnologias do setor é alcançar todas as fronteiras agrícolas do país. Existe, por exemplo, uma região chamada de “matopiba”, que contempla Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e onde estão as maiores fazendas brasileiras em área. É um campo vasto a se conquistar tecnologicamente, mas ainda existe um grande problema para fazer chegar até ele a agricultura digital 4.0. O processo de digitalização da agricultura também é uma importante questão, pois ele deve acontecer na cadeia como um todo — desde as pesquisas científicas até a comercialização do produto. Isso está acontecendo, mas o Brasil precisa sofisticar a sua conectividade e dominar alguns hardwares, atrelando isso ao conhecimento científico que já temos.

Menezes: E o que é a agricultura digital?

Nogueira: Para explicar o conceito, podemos fazer um paralelo com aplicativos como o Waze [app de navegação no trânsito por GPS]. Eles ainda não equivalem a um carro autônomo, mas funcionam como uma “direção” digital. A partir de um banco gigantesco de dados, indicam o melhor trajeto possível entre um ponto de partida e um ponto de chegada, estimam qual o tempo desse percurso, fornecem informações sobre o trânsito, mostram se há buracos na via, apontam preço de combustível nos postos de gasolina que estão no caminho. Isso é muito melhor do que sair por conta própria, apenas olhando um mapa e pedindo informações pelo caminho. A agricultura digital segue o mesmo princípio, ao captar milhares de dados de diversas formas — com o uso de satélites e sensores, por exemplo —, processando-os e possibilitando que o agricultor possa tomar decisões melhores. O agricultor pode, assim, escolher qual a melhor soja a ser plantada em seu terreno de forma mais rápida e eficiente.

O desafio para as novas tecnologias do setor é alcançar todas as fronteiras agrícolas do país — Sérgio Barbosa.

Menezes: Como o setor de venture capital tem atuado no financiamento das agritechs?

Alexandre Stephan: Os fundos de venture capital não investem em ideias, mas sim em pessoas e empresas que já criaram um produto e quando já existem clientes testando, verificando a viabilidade ou até mesmo comprando esse produto. Então, é sempre importante que a cadeia como um todo se desenvolva. Até três anos atrás isso não existia no Brasil, mas hoje é uma realidade. Universidades e institutos de pesquisa criam mão de obra e tecnologia, além de existir todo um ecossistema de aceleradoras focadas no agronegócio. Não acontece mais de projetos com grande potencial pararem no meio do caminho por falta de investimento.

Nosso papel enquanto fundo de venture capital é, primeiramente, conversar com a indústria, pois precisamos desse contato para conseguir abrir portas para as empresas de nosso portfólio — aquelas nas quais investimos — e fazer parcerias, bem como ações conjuntas. Também é necessário que tenhamos acesso a futuros investidores, para rapidamente abrirmos as portas para os empreendedores quando chega a hora de nossas empresas fazerem um novo round. Temos, ainda, que estar muito ligados a pessoas inteligentes e qualificadas, porque, muitas vezes, a startup tem recursos e um bom empreendedor, mas cresce tanto que não consegue atrair mão de obra e recursos suficientes, correndo o risco de morrer no meio do caminho.

Menezes: Quando olhamos para a indústria de venture capital no Brasil, que trabalha com pelo menos 30 fundos, falamos de inovação e tecnologia. Mas poucas vezes aparece a palavra “ciência”. O investimento em ciência demanda tempo, paciência e dinheiro. Esses itens estão disponíveis no País?

Rafael Coelho: Na Agronow, integramos um programa nos Estados Unidos chamado Thrive Agtech, uma das principais aceleradoras de startups para mercado agrícola no mundo. Das últimas nove empresas selecionadas por eles, cinco eram de biotecnologia. Com isso, tivemos a oportunidade de conhecer o escritório delas, e vimos que muitas funcionam como colabs, em que há o espaço de trabalho convencional e laboratórios de altíssima tecnologia disponíveis o tempo todo. Demandaria um investimento impensável para essas empresas terem seu próprio laboratório, então esses colabs permitem que a ciência seja criada sem que se gaste uma quantidade enorme de dinheiro. Isso também acontece no Brasil, onde a ciência é feita dentro dos laboratórios das universidades.

Barbosa: Temos capacidade para criar nossa ciência e tecnologia de hardware, temos instituições bastante competentes para isso. Mas esse desenvolvimento parte de uma política nacional de ciência, tecnologia e inovação. No Brasil, ainda é muito difícil garantir algo justo e funcional no que diz respeito à propriedade intelectual. Também há a questão do ambiente de negócios, e a primeira área a sofrer cortes de investimento quando o cenário não está bom é a de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, o empresário brasileiro é acostumado a ter o governo como principal investidor e patrocinador de ciência e tecnologia. Diz-se que, hoje em dia, está em torno de meio a meio a relação entre investimento privado e público em ciência e tecnologia; eu acredito que há, na verdade, 60% de dinheiro público e 40% da iniciativa privada.

O número de aceleradoras é maior que o de incubadoras no Brasil. Isso é complicado, porque se pode chegar a um ponto em que não há mais para onde crescer, não há mais o que “acelerar”. Também existe o fato de que a iniciativa privada brasileira não investe em projetos com risco tecnológico, sob a justificativa de que podem dar errado. Essa questão me fez começar uma mobilização no nosso ecossistema para criar um tipo de fundo destinado a startups em fase inicial — esse seria o arranque necessário para os empreendedores “engordarem” seu projeto e, mais tarde, receberem o aporte do venture capital. As agritechs criam valor e as grandes empresas podem captá-lo ao incorporar suas tecnologias, mas também não apostam nesses empreendimentos. É necessária uma mudança de mentalidade.

Nogueira: Concordo que há essa captação de valor por parte das grandes empresas, mas, muitas vezes, existe a cocriação de valor. O negócio original nem sempre é como ele vai se firmar. Mas existe sim espaço no agronegócio para as corporações tomarem mais riscos e se aventurarem mais. Elas precisam entender que o espaço para erro está justamente na inovação. Fomos criados com a mentalidade do “ver para crer”, quando o mundo digital funciona de maneira contrária: é necessário acreditar no funcionamento de determinada tecnologia para investir nela e, então, vê-la acontecer.

Stephan: A criação de ciência e tecnologia no Brasil acontece, talvez, por uma questão de necessidade. Temos um bioma diferente de tudo que há no mundo, com duas ou três safras por ano, o que não se vê em outros lugares, e pragas e doenças especificamente brasileiras. Então, muitas vezes, o que é criado em ambientes com muito mais capital do que o nosso não é aplicável no Brasil. Hoje temos empresas criadas aqui com muito menos capital e que batem de frente com as companhias estrangeiras, tendo até mais aderência do que elas em seu setor. Para quem é investidor, isso é ótimo para captar dinheiro, pois há uma vantagem competitiva. Ainda falta dinheiro nas incubadoras, sim, mas está melhorando. O perfil do empreendedor tem mudado: cada vez mais as pessoas saem da faculdade capacitadas e com vontade não de fazer carreira em uma grande empresa, mas de empreender. Isso é muito positivo para o setor.

Além disso, quase todas as grandes companhias brasileiras têm, hoje, programas de aceleração. Uma nova empresa pode ter algum produto que virá a ser importante para a indústria; mas o objetivo dela não é desenvolver algo para a grande indústria, e sim crescer como empresa. Por isso, é necessário às grandes companhias compreender que poderão se beneficiar disso, mas que essa empresa não vai passar a fazer parte da grande indústria. Esse mindset “colonizador” precisa deixar de existir para tirarmos o maior potencial possível dessas empresas no Brasil.

Menezes: O Brasil tem mais aceleradoras do que incubadoras, e isso vai na contramão do que ocorre nos Estados Unidos e em Israel, principais exemplos de inovação. Falta paciência? Nosso modelo de agritech precisa de uma mudança de mentalidade?

Coelho: Talvez o modelo de incubadora criado pelo Brasil tenha feito com que isso acontecesse. Aqui, as incubadoras só existem dentro das faculdades, e o fato de termos poucas universidades em comparação com outros países acaba fazendo com que o número de incubadoras seja muito menor do que o de aceleradoras. Mas vejo as aceleradoras entrando um pouco no ambiente das incubadoras, começando a se unir a empresas e trabalhando o projeto junto delas.

Barbosa: Acredito que as aceleradoras estão fazendo isso, sim; mas estão incubando modelos de negócio, não modelos de ciência. Realmente há a impaciência, mas não é só isso. Falou-se neste debate sobre a diversidade de biomas brasileiros e isso realmente é a barreira de entrada das agritechs estrangeiras no Brasil. Nossa oportunidade está, justamente, nessa dificuldade de se trabalhar em um ambiente tropical, em um setor no qual as operações acontecem a céu aberto, diferente de um modelo fechado como o de uma fábrica.

É necessário às grandes companhias compreender que poderão se beneficiar, mas que essa startup não vai passar a fazer parte da grande indústria — Alexandre Stephan.

Menezes: Conseguimos desenvolver tecnologia em seis biomas diferentes e fazer aplicação de negócio nesses ecossistemas. Então, por que ainda não exploramos o nosso potencial de exportação também em tecnologia de agronegócio? Qual o papel que as grandes empresas podem ter nisso?

Nogueira: Esse processo vai acontecer naturalmente. O Brasil é realmente complexo em diversas questões, desde os biomas até os tipos de agricultores. Mas temos visto que o primeiro país procurado pelas startups de sucesso dos Estados Unidos e de Israel é o Brasil. Isso é muito positivo, pois, em outros setores, geralmente demoramos para receber as tecnologias estrangeiras. Claro que ainda há muito espaço para amadurecer, mas temos, hoje, um ecossistema de centenas de agritechs. Agora, com mais dinheiro, incubadoras e apoio da indústria, elas estão chegando a um nível em que, uma vez conquistado o Brasil, vão buscar sua internacionalização.

Na Bayer [Monsanto], o que temos feito para acelerar esse processo é entender que não vamos conseguir investir e desenvolver todas as tecnologias. Por isso, nosso modelo de negócio é fazer parcerias com essas startups, oferecendo ao agricultor uma gama de tecnologias para além daquelas com que a nossa empresa trabalha. Isso funciona como uma espécie de “app store” mundial, em que o produtor agrícola pode escolher quais as tecnologias necessárias para ele em dado momento. Ajudamos expandindo essas novas empresas internacionalmente.

Stephan: Quando a empresa é criada em Israel, ela precisa se internacionalizar rapidamente, pois o mercado nacional é pequeno; já no Brasil, isso não acontece, já que o nosso mercado é gigantesco. Então, vemos no nosso portfólio que essas empresas já têm numerosos desafios aqui mesmo, além de normalmente terem menos capital do que as ambições que desejam atingir. Há momentos em que precisamos segurar o ímpeto dos nossos empreendedores para expandir internacionalmente, pois eles ainda não se firmaram em território nacional. É necessário fazer direito dentro de casa para depois alçar voos maiores e mais distantes. O segundo ponto é que, talvez pelo fato de o Brasil ser tão grande, nossos empreendedores muitas vezes não estão tão preparados para fazer uma estratégia de internacionalização quanto quem está em um país como o Peru, por exemplo. Pelo fato de o mercado local ser pequeno, esse peruano empreendedor já criou a sua ideia pensando em internacionalizá-la. Falta essa mentalidade, mas falta também preparo: muitos deles sequer falam inglês — então, como vão dialogar com o mercado estrangeiro? Como vão vender sua tecnologia e expandir sua empresa?

Menezes: Sabemos que no Brasil há muita burocracia em todos os setores e certos processos, como conseguir a aprovação de uma biotecnologia, por exemplo, podem ser demorados e custosos. Levando isso em conta, considera-se produzir e investir nessas tecnologias de empreendedores brasileiros fora do país?

Stephan: Antigamente, não considerávamos fazer isso, mas hoje já passa por nossa cabeça.

Coelho: Existe uma forma de se investir em ciência que é diferente da conhecida no nosso país, sem necessariamente passar pela universidade ou pelas grandes empresas do setor privado. O Brasil não investe tanto em hardtech ou biotech porque sabe-se que existe um tempo de maturação bastante longo aqui e, portanto, há uma grande chance de se perder o timing dos fundos de venture capital — que, em média, é de oito anos. Mas se tivéssemos algo parecido com o exemplo do colab americano, eu conseguiria fazer com que o empreendedor ficasse dentro desse escritório no período necessário para obter as aprovações. Ele capta dinheiro para manter seu projeto no colab pelo período de cinco anos, o tempo para conseguir aprovação de sua tecnologia pelos órgãos responsáveis, para só então ir atrás de capital. Então, esse empreendedor pularia a fase difícil, cujo risco o venture capitalist não quer tomar para si. É uma solução que falta para o formato do desenvolvimento de biotecnologia no País.

Menezes: Vocês ressaltaram que o Brasil tem um diferencial competitivo no mercado. Como combinar esse fator com a formação das equipes?

Barbosa: O sucesso e o fracasso de uma startup estão em sua equipe. Já vi bons projetos com uma equipe ruim que não vingaram. As agritechs precisam ser multidisciplinares. Há menos engenheiros agrônomos nas equipes, por exemplo, pois com toda a digitalização do setor é necessário que haja pessoas trabalhando com tecnologia da informação (TI). Com a crise econômica, houve uma readequação da área de recursos humanos. Na EsalqTec [incubadora de empresas da Esalq-USP], é muito comum recebermos bons profissionais, ex-executivos que agora querem trabalhar junto a uma startup; e isso é extremamente positivo, pois eles carregam uma experiência administrativa e de mercado bastante importante, que nossos empreendedores não têm, pois são cientistas.

Nogueira: É o empreendedor que faz a diferença. Não adianta apenas haver uma startup que trabalhe com a área na qual tenho interesse em investir como grande indústria: é preciso que a equipe seja boa e ofereça uma boa tecnologia. O empreendedor que buscamos precisa ser ágil, ter amplitude e perspectiva, saber fazer conexões e parcerias, ter ânsia de aprender, maturidade pessoal, ser responsável pela maior parte da empresa e ter foco e comprometimento.

Stephan: De certa forma, trabalhar em startups é uma ideia que se popularizou. Nos perguntamos se as pessoas que buscam um lugar nessas novas empresas estão vindo com a motivação certa e se elas se encaixam na cultura de uma startup. Muitos desses profissionais vêm de multinacionais, cujos processos ocorrem de maneira diferente e em um tempo diferente, e não conseguem se adaptar à dinâmica do novo ambiente. As contratações têm que ser cirúrgicas, pois um erro pode significar um problema sistêmico dentro dessa empresa e a perda de confiança do empreendedor em nós.

Coelho: Muitos profissionais estão começando a sair das startups com êxito, tendo reunido capital que permite que empreendam novamente. Nesse caso, são profissionais com experiência no setor, que conseguiram criar um bom patrimônio financeiro para si e, por isso, podem aceitar trabalhar em uma nova empresa por um salário que ainda é inferior ao da grande indústria. Além disso, geralmente são pessoas jovens e que realmente têm vontade de empreender. Mas há de se ressaltar que a popularização do setor tem feito com que ele seja pouco “agro” e mais “tech”. Falta a muitos profissionais conhecimento sobre agronegócio, bem como saber falar a língua não somente das grandes empresas, mas dos fazendeiros e agricultores.


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