Pesquisar
  • Mercados
Captações de empresas no mercado de capitais somam R$ 96 bilhões em julho, puxadas por debêntures
Embora as queridinhas do crédito privado tenham liderado o mercado, foi registrado um crescimento relevante em vários instrumentos de captação no mês passado
mercado de capitais, Captações de empresas no mercado de capitais somam R$ 96 bilhões em julho, puxadas por debêntures, Capital Aberto

As captações realizadas pelas empresas no mercado de capitais em julho atingiram um recorde, totalizando R$ 96 bilhões, o maior volume mensal na série histórica iniciada em 2012, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No acumulado dos sete primeiros de 2024, as ofertas chegaram a R$ 435,1 bilhões, montante também recorde para o período.

As maiores emissões ficaram com as debêntures, que somaram R$ 50,1 bilhões em julho (52,2% do total), o maior patamar da série histórica, considerando qualquer mês. Com isso, o acumulado do ano do segmento é de R$ 256,8 bilhões, montante recorde para esse intervalo e que já supera todo o ano de 2023. 


Aprenda sobre o veículo de investimento que mais cresce no Brasil e que captou R$ 74,4 bilhões em 2023 no curso Tudo sobre FIDCs


Do total dos recursos captados pelas debêntures, os investimentos em infraestrutura foram o destino da maior parte, com 32,3% do total. Os principais subscritores nesse período foram os intermediários e demais participantes ligados à oferta, com 47,4% do volume, seguidos dos fundos de investimento, com uma fatia de 33,9%. “Interessante ressaltar que o prazo médio dos papéis subiu para 10,3 anos, o maior registrado em 2024, refletindo um mercado maduro, com perfis diferentes de participantes e um secundário cada vez mais líquido e que permite esse alongamento”, analisa Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima.

Diferentemente dos meses anteriores, foi registrado um crescimento relevante em vários instrumentos de captação além das debêntures, que, apesar de terem ficado com boa parte das captações, diminuíram sua participação no total em relação aos meses anteriores. Em segundo e terceiro lugar entre as emissões, respectivamente, ficaram as operações de follow ons e as colocações de Notas Comerciais, com 17,7% e 11,9% do volume total emitido. 

“Com a Selic em dois dígitos e a perspectiva de seguir assim até o final do ano, o ambiente continua propício para a renda fixa, com o desempenho sendo puxado por vários instrumentos. Em julho, tivemos um volume considerável na renda variável, mas, neste caso, com a maior parte concentrada em uma operação específica que não necessariamente reflete o apetite de mercado”, afirma Maranhão, referindo-se aos R$ 17 bilhões captados em follow ons, o maior volume mensal nos últimos 24 meses.

Por fim, para os títulos de securitização, o volume encerrado em julho foi de R$ 12,7 bilhões, representando 13,2% do total. Somente as emissões de Certificado de Recebíveis Agropecuários (CRA) e de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) somaram R$ 5,4 bilhões e R$ 3,2 bilhões, nesta ordem.   


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.


Ou assine a partir de R$ 9,90/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.


Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais


Ja é assinante? Clique aqui

Acompanhe a newsletter

Leia também

mais
conteúdos

Siga-nos

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.