A InVista Real Estate, gestora independente com foco nos investidores institucionais, encerrou nesta quinta-feira (24) a oferta de seu Fundo de Investimento Imobiliário (FII) mais recente, o IBBP11, Invista Brazilian Business Park. Criado em maio deste ano, com administração da Vórtx, o FII captou R$ 350 milhões, mais do que o esperado pelos gestores.
Na oferta, que teve os trâmites de encerramento finalizados oficialmente nesta quinta-feira perante a B3, foram captados R$ 313 milhões líquidos de taxa, compondo um PL de aproximadamente R$ 350 milhões no IBBP. As cotas devem começar a ser negociadas em meados de dezembro.
A casa, que nasceu para ser uma curadoria de investimentos imobiliários para institucionais, segundo o fundador Marcelo Rainho, conseguiu captar R$ 350 milhões em um momento desafiador para o mercado tradicional de FIIs. “O mercado que sofreu é aquele produto mais comum que vemos nas prateleiras das gestoras. Quando a gente vê o mercado com produto de mais qualidade, é natural a gente captar”, comenta Rainho. “Na verdade, a gente não escolheu o momento. Estávamos com o produto bom na mão, que a gente entendia que tinha qualidade, que era diferente, e basicamente o mercado superou nossas expectativas em termos de captação.”
Conheça as próximas alterações da CVM e da B3 que impactarão o mercado de capitais e prepare sua empresa para o futuro no curso “Novidades Regulatórias“
A expectativa inicial da gestora era de levantar algo próximo dos R$ 200 milhões e a rodada de captação do FII conseguiu levantar quase R$ 400 milhões. A oferta foi realizada ao investidor profissional, em linha com o perfil mais qualificado dos clientes da casa, que inclui investidores institucionais como multi family offices, gestoras e alguns fundos de pensão. Esta foi a primeira oferta a mercado da InVista destinada a investidores profissionais.
O fundo foge, inclusive, da tese do tradicional FII de galpão logístico e mira os galpões industriais. Os recursos arrecadados serão destinados a galpões do Brazilian Business Park (BBP), área com mais de 1 milhão de metros quadrados construídos e uma área de mais de 2 milhões de metros quadrados disponíveis para a construção de armazéns.
“Apesar de ser um fundo de galpão, é bem diferente dos fundos de galpões tradicionais, porque o foco principal é galpão industrial, não logístico. E os ocupantes são setores de alto valor agregado, como o setor de alimentação, o setor de saúde e o de cosméticos”, diz Rainho.
Diferente do operador logístico, em que a alocação interfere no resultado, para as indústrias de alto valor agregado, o valor da locação é algo secundário, motivo pelo qual a gestora optou por fugir das teses tradicionais de FII de galpão. “Para aquele que produz produtos de alto valor agregado não faz muita diferença o valor da locação. Ele fica muito mais preocupado com o que está recebendo em termos de infraestrutura de serviço do que em termos de valor da locação que está pagando”, reforça.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 9,90/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui