Energia renovável é um dos setores favoritos dos gestores voltados para investimentos ambiental e socialmente responsáveis. Empresas voltadas para a produção de energia por meio de fontes alternativas, como sol e ventos, por exemplo, atraíram US$ 250 bilhões em recursos em 2013 — valor que deve se repetir em 2014. O montante, contudo, deve cair a partir de 2015 e se estabilizar em cerca de US$ 230 bilhões, de acordo com um relatório da International Energy Agency (IEA), organização internacional formada por 29 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido e Japão.
A previsão de queda e estabilização acontece a despeito dos preços cada vez mais competitivos e da constante alta na participação das energias renováveis no total de energia produzida: em 2007, elas representavam 18%; hoje, são responsáveis por 22%. Entre os motivos para a queda está a incerteza com relação ao sucesso de longo prazo dos negócios. É difícil estimar ganhos de escala e em quanto tempo eles devem chegar. O risco mais considerável, entretanto, é político. Os investidores preferem esperar para ver que rumos as nações vão tomar em termos regulatórios.
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