A B3, Bolsa de valores brasileira, lança ao mercado nesta segunda-feira (5) os produtos contrato futuro, rolagem e opções do Índice de small caps, o SMLL, de empresas de menor capitalização. Segundo a instituição, com o lançamento das ferramentas, a bolsa busca ampliar a exposição nesse segmento do mercado para todos os perfis de investidores. Para as gestoras, o movimento é visto como positivo.
“Antes, quem buscasse uma tese de investimento para seus portfólios que olhasse para as empresas small caps tinha apenas os ETFs (fundos de índices) e as opções indexadas aos ETFs”, diz a B3, em comunicado.
Os novos produtos surgem como um complemento ao mercado, visto que havia uma lacuna significativa nesse sentido. Até o momento, a principal alternativa para investimento em small caps era o ETF, que, apesar de útil, apresentava limitações em termos de liquidez e flexibilidade.
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“A falta de contratos futuros e opções especificamente para small caps restringia a capacidade dos investidores de usar estratégias de hedge e especulação adequadas”, comenta Welliam Wang, head de renda variável da AZ Quest, citando que o lançamento das novas ferramentas é positiva e que pode atrair mais atenção e gerar maior liquidez no segmento de small caps.
O índice Small Cap atualmente é composto por 118 ações de empresas dos mais variados setores, que juntas somam cerca de R$ 501 bilhões em valor de mercado, segundo a Bolsa.
Movimento favorável para gestores
Para as gestoras, o lançamento dos produtos é visto como positivo, uma vez que amplia o leque de opções para quem busca investir nessas empresas menores. “Sem dúvida é benéfico, uma vez que proporciona aos gestores opções de proteção ou alavancagem ao fator de risco que a estratégia se propõe a seguir, ou seja, gera-se mais aderência à carteira”, diz Bruno Stuani, head comercial da asset da Genial Investimentos.
O executivo pondera, no entanto, que o universo de fundos small caps é bem menor que a indústria de ações livres, ancorada em estratégias ligadas ao Ibovespa, então é natural esperar que sua representatividade seja de acordo. Para Stuani, embora a Genial não deva utilizar a estratégia, a iniciativa é favorável e deve trazer utilidade àqueles que fazem alavancagem nos fundos.
Wang, da AZ Quest, cita que esses produtos devem ser bastante interessantes para gestoras como ela, que possuem um foco em small caps. Segundo ele, a introdução de contratos futuros e opções oferece novas ferramentas para aprimorar a gestão de risco e explorar oportunidades de arbitragem no segmento de small caps.
“Para a Az Quest, que já tem uma posição forte e um histórico de sucesso com small caps, esses produtos podem proporcionar uma maior flexibilidade na implementação de estratégias e na proteção de portfólio”, comenta. “Além do mais, com o potencial de gerar um alfa significativo, como demonstrado pelos mais de 13% de alfa em relação ao benchmark obtidos este ano, esses instrumentos adicionais podem ajudar a potencializar ainda mais o desempenho dos fundos e atrair novos investidores.”
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