A percepção dos agentes de mercado é que o ativismo engajado dos investidores de longo prazo, com o objetivo de implementar melhores práticas de governança corporativa, tem uma conotação positiva. Isso nem sempre ocorre com o ativismo mais agressivo dos hedge funds. A postura desse grupo pode tanto melhorar as empresas de forma sustentável quanto ter resultados bons apenas no curto prazo, prejudicando o futuro do negócio. Mas, de acordo com JB Heaton, um pesquisador que já deu aulas de negócios e Direito nas Universidades de Chicago e Duke, a verdade é menos dramática: os hedge funds são inócuos.
Em um artigo intitulado “A promessa não cumprida do ativismo dos hedge funds”, ele diz que pelo menos uma década de pesquisas sobre o tema mostra que eles têm sido economicamente desimportantes — e por três razões, principalmente. A primeira é que eles não são tão bons assim em gerar ideias para melhorar as empresas-alvo. A segunda é que avaliam as companhias de forma muito pessimista e não têm tanto a ganhar com a melhora delas. Por último: às vezes esses fundos escolhem empresas que já estão em declínio e que são irrecuperáveis.
Para Heaton, o grande talento dos hedge funds, no fim das contas, é só um: narrativa. Eles conseguem contar boas histórias para atrair dinheiro de investidores e para conseguir convencer companhias a adotarem suas estratégias. Mas os resultados, infelizmente, não são tão bons, observa o pesquisador.
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