O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor´s, anunciado na semana passada, é um obstáculo a mais para que o mercado de capitais possa alavancar projetos de infraestrutura, num momento em que o BNDES reduzirá sua participação no financiamento de empreendimentos. A decisão da agência de classificação de risco faz com que o retorno e o prazo dos papéis destinados a capitalizar as grandes obras do País possam ser afetados.
“O mercado de debêntures de infraestrutura sofre para emitir papéis com um prazo superior a dez anos e, agora, esse período pode diminuir para três a cinco anos”, afirma o presidente da BF Capital, Renato Sicupira. Para Paulo Boschiero, diretor da Infra Asset, o rebaixamento pressionará ainda mais a qualidade de elaboração dos projetos de infraestrutura, enquanto o governo terá de tornar os retornos mais atrativos. “Tarifa é preço, não tem o que fazer agora: ela precisará refletir o momento atual para atrair o investidor”, ressalta.
Se esses desafios forem superados, o diretor comercial da RB Capital, Daniel Magalhães, estima que as demandas de investimento nos setores de transportes e energia elétrica poderão criar um mercado potencial de R$ 30 bilhões anuais para instrumentos do mercado de capitais, como debêntures de infraestrutura, FDICs e CRIs.
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Fotos: Régis Filho
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