É com satisfação que apresentamos os resultados da segunda edição do ranking Melhores Companhias para os Acionistas, desenvolvido para destacar os casos de empresas que conseguiram, no último ano, oferecer uma combinação equilibrada de cinco fatores considerados fundamentais pelos acionistas na atualidade: liquidez, resultado financeiro, valorização da ação, governança corporativa e sustentabilidade. Sabemos das dificuldades de estabelecer uma metodologia que reconheça adequadamente, e com o devido peso, os méritos e as fraquezas de cada uma das companhias analisadas. Ainda assim, acreditamos ter encontrado uma forma de identificar empresas bem posicionadas no conjunto de itens avaliado.

Tratar bem o acionista tornou-se, nos últimos tempos, uma questão salutar para muitas companhias brasileiras. Diante de um ambiente cada vez mais globalizado e competitivo, empresários encontraram no mercado de capitais uma fonte financiadora altamente estratégica para garantir a perpetuidade de seus negócios. Não apenas pelos recursos providos por este mercado — que aparecem em quantidade e custos sedutores —, mas também pelo benefício de ter uma chancela respeitada para o valor de seu patrimônio e um aliado competente na busca por uma gestão moderna e uma sucessão societária e de lideranças bem resolvida.

Da mesma forma, tratar bem o acionista tornou-se um desafio mais complexo diante da sofisticação dos investidores. Mais exigentes, eles saem à caça de boas oportunidades em bolsas de todo o mundo, brigam por seus direitos, não abrem mão de transparência e governança e são impiedosos com promessas não cumpridas. Por isso, esperamos que este ranking seja um sinalizador de práticas e conceitos relevantes para este novo cenário. E que a disputa pelas nove posições de destaque seja cada vez mais acirrada, como reflexo da evolução e do amadurecimento do mercado de capitais brasileiro.