As companhias continuam utilizando as ferramentas societárias disponíveis para ampliar a liquidez de seus papéis em bolsa. Agora é a vez de lançar mão das bonificações. Este ano, Ultrapar, Unipar, Metalúrgica Gerdau, Gerdau S.A e Ambev anunciaram operações do tipo.
No final de maio, a companhia de bebidas informou que seria submetida ao conselho de administração a proposta de distribuição de uma ação ordinária (ON) para cada cinco ONs e cinco preferenciais (PNs). Segundo informações da assessoria de imprensa da Ambev, a companhia decidiu pela bonificação depois que a oferta pública da Inbev para aquisição de ações ordinárias da controlada, que atingiu 15,2% do capital votante, reduziu a liquidez dessas ações.
A bonificação prevê o aumento de capital da companhia com emissão de novas ações por meio da capitalização de reservas. Amplia, portanto, a liquidez potencial na medida em que aumenta a quantidade de papéis em poder de cada acionista e reduz seu valor unitário, o que diminui também o valor mínimo para aquisição do lote padrão. “O preço final fica mais acessível, principalmente para as pessoas físicas”, explica Marcos Elias, sócio da Link Corretora.
Ao bonificar o acionista a companhia gera um efeito semelhante ao do desdobramento. A diferença é que, no primeiro caso, utiliza-se reservas contábeis para aumentar o capital e emitir novas ações. No desdobramento, os papéis em circulação são divididos em frações, o que também reduz o valor unitário e promove a liquidez.
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