Na edição 31 de SELETAS, a capital aberto publicou a matéria “CAF usa caso Oi para corrigir desequilíbrio”. De acordo com a reportagem, ao analisar a reestruturação societária da JBS, o Comitê de Aquisições e Fusões (CAF) considerou os desdobramentos da transação entre a telefônica e a Portugal Telecom para formular suas sugestões à JBS. A informação não foi obtida diretamente com o Comitê, mas sim com fonte qualificada próxima a ele. No dia 1o de junho, o CAF enviou à redação carta em que afirma ser inadequada a vinculação do caso JBS com o caso Oi. Conforme solicitação do CAF, segue publicada a íntegra da sua manifestação:

A Revista Capital Aberto tem um respeitável histórico de qualidade das suas matérias e uma conduta editorial irretocável.

No entanto, lamentamos imensamente a ausência de correta menção das fontes utilizadas na Edição Seletas 31, seção Fusões e Aquisições, reportagem “Caf usa caso Oi para corrigir desequilíbrio”. Neste texto, além da inadequada vinculação do caso JBS com o caso Oi no título, a Revista afirma que: “Ao analisar a operação de JBS, o CAF percebeu que raciocínio semelhante poderia ser adotado pela CVM”. (grifos nossos)

Os porta vozes do CAF são seu presidente Nelson Eizirik e o diretor-executivo Walter Mendes. Nenhum deles foi consultado sobre o teor do artigo, nem se pronunciou sobre qualquer percepção ou opinião do CAF em relação à vinculação entre as operações mencionadas. A Resposta oferecida pelo CAF é pública e pode ser acessada em http://cafbrasil.org.br/site/decisoes/respostas/. Apenas nela está evidenciada a linha de raciocínio do Comitê ad Hoc do CAF, que respondeu a Consulta da JBS S/A.

Nesse sentido, pedimos encarecidamente à Revista Capital Aberto que publique esta manifestação no mesmo veículo e com o mesmo destaque que foi dado à notícia mencionada.

Atenciosamente,

Nelson Eizirik e Walter Mendes