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Quebras de paradigmas
Adaptação às normas internacionais inicia uma nova era da contabilidade brasileira

Desde 1976, ano da promulgação da Lei 6.404 — conhecida como Lei das S.As. —, o Brasil não atravessa uma revolução tão grande no seu mundo contábil. Com o advento da Lei 11.638/07, o País passou a harmonizar as suas normas contábeis com aquelas emitidas pelo International Accounting Standards Board (Iasb). O processo atingiu seu ápice este ano, com a obrigatoriedade de que todas as companhias abertas adotem esse padrão internacional, devidamente adaptado à realidade brasileira pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), para as demonstrações contábeis encerradas em 2010.

Novos procedimentos para avaliação dos itens patrimoniais e mudanças nas exigências de divulgação de informações são apenas um aspecto da convergência. A maior e mais significativa alteração trazida pelas normas internacionais se refere à mentalidade que pauta a elaboração e, consequentemente, a análise da informação contábil: o contador deixa de ser um mero seguidor de regras predefinidas e passa a ser um analisador da essência econômica das transações. O objetivo é que se consiga demonstrar a posição patrimonial e o desempenho da companhia o mais próximo possível da realidade.

Essa nova postura do contador também tem efeitos para todos aqueles que se utilizam da informação contábil. Auditores, analistas, investidores, reguladores, advogados e os próprios contadores vivem, hoje, um período de aprendizado. É natural que dificuldades surjam pelo caminho. Afinal, quebras de paradigma são usualmente dolorosas. A boa notícia é que essa tormenta passará e será substituída por um cenário auspicioso, com melhoria relevante na qualidade das informações contábeis disponíveis para todos.

Outro aspecto que merece destaque é a segregação das contabilidades fiscal e societária. Essa separação proporcionou maior liberdade para a adoção das normas internacionais, uma vez que seus efeitos não são válidos para a apuração de impostos. O Brasil também se alinha nesse sentido com as maiores economias mundiais.

Diante de tantas mudanças, a presente edição especial da CAPITAL ABERTO busca trazer os principais impactos da adoção das normas internacionais de forma clara e didática, no que diz respeito não só à elaboração, mas principalmente ao uso da “nova informação contábil”.


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