Planejando o futuro da relação com investidores

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No contexto das recentes e significativas mudanças regulatórias, a grande maioria das empresas, em especial aquelas que vislumbram a abertura de seu capital no futuro, tem um grande desafio para se adaptar a exigências cada vez maiores e mais complexas. Abrir o capital exige um investimento relevante durante o processo de preparação prévio, que, se não for bem planejado, expõe a organização a diferentes riscos, ameaçando o sucesso da abertura de capital, no atendimento aos requerimentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e também em relação às expectativas do mercado.

Considerando a abrangência das diferentes áreas da empresa que podem ser afetadas e a potencial complexidade envolvida no cumprimento aos requerimentos regulatórios, contábeis, de governança, e divulgação, é muito importante que os administradores façam uma análise realista do estágio atual da companhia e de seu nível de preparação, preferencialmente com o suporte de especialistas que possuam o conhecimento necessário e multidisciplinar. Essa análise, quando bem feita, permite à administração estruturar um plano para levar a empresa ao nível requerido de preparação para a abertura de capital e para o preenchimento dos requerimentos impostos às companhias abertas.

Estabelecer um bom plano de ação para preparar a empresa, priorizando os itens críticos, requer um conhecimento bastante abrangente e/ou multidisciplinar que frequentemente a organização não possui. Embora a decisão de buscar esse conhecimento com especialistas ou via contratação de recursos no mercado para compor o time da companhia dependa substancialmente da expectativa da administração para a abertura de capital — notadamente o “timing” da operação e a oferta de profissionais capacitados —, nunca é demais ressaltar a necessidade de identificar as principais “armadilhas” por trás dos diferentes requerimentos aos quais a empresa estará sujeita. A necessidade de designar um diretor de relações com investidores (RI) e se estruturar o departamento correspondente pode significar, por exemplo, a necessidade de implementar novos processos e controles voltados à identificação de conflitos de interesse, de negociação com ações da companhia por empregados e administradores, e de captura, tratamento, e divulgações de informações relevantes ao mercado.

Em um mundo ideal, a empresa deve almejar estar preparada e operar sob as mesmas condições impostas a uma companhia de capital aberto por alguns meses antes da efetiva abertura de capital. Para tanto, a receita do sucesso é ter uma visão clara do plano de ação e dos recursos (internos e externos) necessários à sua execução, visando a preparar a empresa em todos os pontos críticos. Esse plano deve ser executado em alinhamento com as expectativas da administração para a abertura da capital.


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