“Muitos acadêmicos já se indagaram se boas práticas de governança melhoram o desempenho das companhias, mas sempre tiveram dificuldade de responder a essa questão. O Novo Mercado é a única entidade no mundo que tem a resposta definitiva para essa pergunta. E na minha percepção ela é ’sim’, já que as empresas listadas no segmento vêm, há vários anos, entregando resultados financeiros melhores que as pertencentes a outros níveis de listagem. Um dos grandes trunfos do Novo Mercado é a adesão voluntária das companhias. Não conheço nenhuma outra iniciativa parecida no mundo que tenha dado tão certo. Essa característica permitiu que o Brasil criasse um clube seleto de empresas comprometidas a seguir regras de governança que transcendem o que pede a lei. Isso gera uma pressão sobre as demais companhias, estimulando a melhora da governança corporativa brasileira em geral. É importante que o Novo Mercado siga olhando para o futuro e busque sempre evoluir, aumentando a exigência de suas práticas. A última tentativa de reforma do segmento frustrou muita gente, mas prefiro enxergar que o copo está meio cheio, em vez de meio vazio. O fato de a Bolsa ter aprovado algumas mudanças, com a adesão de voto de dois terços das companhias listadas — algo difícil de se conseguir — já é um grande feito.”
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