Há 40 anos na Bolsa, Nelson Ortega trabalhava na gerência de emissores quando o Novo Mercado foi lançado. Por isso, acompanhou de perto cada passo da criação do segmento e dos níveis 1 e 2. “Ao aumentar a proteção dos minoritários, conseguimos atrair mais investidores para o mercado de capitais brasileiro”, lembra. “Naquela época, não havia Sarbanes–Oxley, e os custos de emissão lá fora eram bastante competitivos.”
O desafio do Novo Mercado, para Ortega, é manter suas regras atualizadas. “Esse aperfeiçoamento contínuo tem de ser motor do segmento”. Na última revisão do Novo Mercado, práticas de governança importantes foram rejeitadas pelas companhias, como o aumento da participação de conselheiros independentes de 20% para 30%. “Essa medida promoveria uma maior oxigenação do conselho de administração. Foi uma pena não ter sido aprovada”, avalia. Mas, se a regra era boa, por que as empresas disseram não a ela? Teria faltado pressão dos investidores? “Não sei se faltou, mas essa cobrança é essencial para que o segmento receba novidades”, pondera.
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Tags: bolsa de valores Governança Corporativa Novos Mercados Encontrou algum erro? Envie um e-mail
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