A Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) estuda a divulgação de um cadastro de empresas inadimplentes quanto ao pagamento das debêntures que emitiram. A entidade se concentra em definir primeiro o conceito de inadimplência para, na seqüência, passar a divulgar os nomes das empresas que não honraram seus compromissos. Segundo o superintendente da Andima, Paulo Sampaio, a idéia é, até o fim do ano, estar apto a fazer a divulgação. “O mercado vai ganhar com a transparência”, afirma.
A inadimplência e a forma de contabilizála são dois motivos de dor de cabeça para os gestores de recursos. “Uma questão bastante delicada é como contabilizar as debêntures que estão com problemas de pagamento”, diz Marcelo Rabbat, diretor da consultoria de investimentos Risk Office. Ele afirma que esse problema é maior que o da falta de um preço de referência no mercado secundário, já que as perdas para os cotistas são bem mais representativas quando o principal – ou os juros – da debênture não é pago.
Nesse campo, a distorção de procedimentos é ainda maior que a distorção de preços das debêntures com os pagamentos em dia. Quando há default, alguns gestores lançam perda total na contabilidade do fundo, prejudicando os cotistas que sacam seus recursos. Mas há também os que registram perda parcial e os que sequer a contabilizam, prejudicando quem mantém o dinheiro aplicado.
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