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Energias do Brasil diferencia-se com política para partes relacionadas

“Fico feliz por um lado”, diz Antônio Pita de Abreu, presidente da Energias do Brasil, ao saber que a companhia continua entre as campeãs de boas práticas, apesar de ter caído duas posições em relação a 2007. O executivo tratou o resultado como um exemplo cristalino da importância crescente dada à governança corporativa no Brasil. As competidoras melhoraram suas práticas com mais velocidade que a Energias do Brasil — o que levou a sua nota a cair de 8,78 em 2007 para 7,8 este ano —, mas a companhia também deu passos importantes.

Um deles foi a divulgação de uma política sobre operações com partes relacionadas. De acordo com a pesquisa feita para o Ranking 2007, a Energias do Brasil não possuía uma carta que previsse essas operações, com a descrição de hipóteses envolvidas e controles aplicados. Já em 2008, a companhia pontuou positivamente nesse quesito. A boa prática é fundamental para uma holding controladora de seis empresas da cadeia energética que geram, distribuem e comercializam energia elétrica. Na política, está previsto, por exemplo, que a direção tem liberdade para celebrar contratos com valor inferior a R$ 100 mil, salvo deliberação em contrário do conselho. A Energias do Brasil é também uma das poucas companhias que divulga ao mercado a remuneração dos administradores discriminada. Em 2008, os conselheiros receberão R$ 900 mil no ano e a diretoria, outros R$ 5,1 milhões. “Fazemos parte do grupo Energias de Portugal (EDP), que divulga a remuneração dessa forma em todas as suas companhias”, explica Abreu.

Nessa edição do ranking, por não ter um manual de preparação para a assembléia de acionistas, a Energias do Brasil perdeu ponto. Mas a companhia pretende resolver essa parte, e com um objetivo claro: “Queremos ficar em primeiro no ranking das melhoras práticas”, diz Abreu. Se o manual vier com procuração eletrônica e procuradores designados pela companhia, ponto para eles.


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