É com satisfação que apresentamos aos nossos leitores o primeiro Ranking Capital Aberto, criado com a finalidade de eleger as melhores companhias para os seus acionistas. Por “melhor”, entenda-se o que definimos como um pacote de benefícios em termos de criação de valor, comportamento da ação, liquidez em bolsa, práticas de governança e princípios de sustentabilidade. Cinco quesitos que, uma vez reunidos, oferecem ao acionista as perspectivas de ganho pretendidas para o curto prazo, e de segurança essenciais para o longo.

Sabemos que o mercado de capitais brasileiro evoluiu substancialmente nesses cinco aspectos no passado recente. Todos têm espaço cativo no planejamento de boa parte dos administradores das companhias abertas e na rotina de seus profissionais de Relações com Investidores. Mas também sabemos que, muito mais do que os seus websites — de onde extraímos grande parte das informações utilizadas para elaboração deste ranking — é a história de uma companhia a fonte mais confiável para torná-la realmente merecedora de elogios por parte de seus acionistas.

Estamos, portanto, cientes de que um ranking baseado em informações públicas, obtidas a partir de documentos oficiais, e não de experiências vividas, não deve ser a única referência para avaliação das companhias. Há muito mais a ser dito pela conduta diária e pela ética que define as relações dessas empresas com seus acionistas. De todo modo, procuramos com este trabalho sinalizar os aspectos que julgamos fundamentais para uma convivência bem sucedida entre esses dois agentes do mercado de capitais. E, com uma pesquisa cuidadosa e metodologia moderna, oferecer um panorama de quais companhias abertas brasileiras estão melhor posicionadas nestes quesitos.

Parabéns às nove companhias eleitas pelo Ranking Capital Aberto. Suas realizações e estratégias são exploradas em reportagem de Daniele do Nascimento Madureira, a partir da página 22.