1999
Bovespa contrata José Roberto Mendonça de Barros para fazer um diagnóstico dos problemas do mercado de capitais brasileiro e propor soluções.
2000
Conselho da Bolsa aprova projeto que propunha a criação do Novo Mercado e dos segmentos diferenciados de governança, os níveis 1 e 2. Projeto é apresentado ao mercado em v]evento realizado no mês de dezembro, em São Paulo, e é recebido com absoluta descrença.
2001
Ano marcado por uma sucessão de crises. No Brasil, racionamento de energia e instabilidade provocada pela corrida presidencial. No mundo, estoura a bolha da internet, irrompe a crise argentina com o congelamento dos depósitos bancários (corralito) e as torres do World Trade Center em Nova York são derrubadas num ataque terrorista.
2002
Apoios fundamentais ao desenvolvimento do projeto são conquistados. A Secretaria de Previdência Complementar (que supervisiona os fundos de pensão) autoriza um limite maior de investimento em ações de companhias listadas no novo mercado e restringe a compra de papéis em IPOs às de companhias listadas no Novo Mercado e no Nível 2.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) confere incentivos para companhias que se listem no Novo Mercado e estabelece a adesão ao segmento como condição em determinados contratos de financiamento.
A Associação Brasileira de Bancos de Investimento(ANBID) inclui em seu Código de Auto-regulação para Ofertas Públicas um dispositivo que obrigava os “underwriters” a ela associados a intermediarem apenas ofertas de ações que contemplassem a listagem num dos segmentos especiais da bolsa.
Fevereiro: Companhia de Concessões Rodoviárias inaugura o Novo Mercado com sua oferta pública inicial(IPO);
Abril: Sabesp é a primeira companhia aberta a migrar para o Novo Mercado;
Junho: Inaugura-se o Nível 2, com a migração das Centrais Elétricas de Santa Catarina(Celesc) e da Net;
Dezembro: 24 companhias listadas no Nível 1, três no Nível 2 e duas no Novo Mercado.
2003
O ano é marcado por novas adesões ao Nível 1, que passa a reunir 31 companhias. Nenhum IPO ou migração para o Novo Mercado ou para o nível 2 são registrados.
2004
Tem início a retomada de aberturas de capital que o projeto do Novo Mercado visava estimular.
Maio: IPO da Natura, considerado como a “grande virada” do mercado;
Dezembro: 33 companhias listadas no Nível 1, sete no Nível 2 e sete no Novo Mercado. O ano também registrou o retorno à bolsa de oito companhias já listadas que fizeram novas ofertas de ações.
2005
Julho: Chega ao mercado a primeira corporation brasileira, a Lojas Renner, com 100% do capital disperso no mercado e sem a figura de controlador;
Dezembro: 36 companhias listadas no Nível 1, dez no Nível 2 e 19 no Novo Mercado. Foram nove IPOs (sete no Novo Mercado e dois no Nível 2) e dez novas ofertas por companhias já listadas.
2006
Janeiro: Ocorre a primeira migração para o Novo Mercado que também representa a pulverização do capital de uma companhia já listada, a Rossi Residencial.
O movimento de pulverização teria continuidade ao longo do ano com as ofertas de Diagnósticos da América (março), Submarino (abril) e São Carlos Empreendimentos(dezembro);
Fevereiro: Perdigão realiza a primeira grande operação de conversão de ações preferenciais em ordinárias e migra para o Novo Mercado.
A iniciativa também foi empreendida pela Embraer (junho) e ensaiada pela Telemar, que, por conta de uma relação de troca desfavorável para os acionistas minoritário,s teve a operação barrada em assembléia (dezembro);
Maio: Primeiro IPO de uma companhia pré-operacional, a BrasilAgro.
Ao longo do ano, duas novas companhias chegariam ao mercado em estágio pré-operacional: a MMX (julho) e a Brasil Ecodiesel (novembro);
Dezembro: 36 companhias listadas no Nível 1, 14 no nível 2 e 44 no Novo Mercado. Foram 26 IPOs (20 no Novo Mercado e 6 no Nível 2) e 15 novas ofertas por companhias já listadas.
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