Segue a pleno vapor o sistema de supervisão baseada em risco (SBR) a ser adotado pela CVM. Até o fim deste mês o comitê de gestão de risco, formado pelas superintendências geral, de planejamento e de proteção e orientação aos investidores, apresentará ao colegiado o plano de implementação do sistema. A autarquia já concluiu parte dos procedimentos internos, entre eles o mapeamento dos riscos apontados pelas principais áreas do órgão. O plano estratégico da CVM para o próximo biênio já terá como diretriz principal o novo método de supervisão. Com a mudança, a autarquia abandona o método reativo de fiscalização do mercado de capitais e passa a privilegiar o sistema preventivo, que, entre outros benefícios, permite a destinação de maiores esforços para os participantes que exibem maior grau de risco. “O plano estará pronto até outubro de 2008 e começará a funcionar a partir de 2009”, afirmou Roberto Dias, superintendente de planejamento da CVM, após seminário promovido pela autarquia no Rio de Janeiro. A metodologia que avaliará as companhias ainda não foi definida, mas o modelo inglês de classificação de risco será o pilar dessa etapa do trabalho. Com a chegada do SBR, o Brasil entrará para o grupo dos países que adotam o sistema, que já inclui outros mercados emergentes, como o Chile.
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