Os aportes em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) seguem fortes em 2007. Até setembro, registravam ofertas de R$ 6,8 bilhões na CVM, algo muito próximo dos R$ 7,1 bilhões contabilizados em igual período de 2006 — ano recorde para os FIDCs. Em número de ofertas, 2007 está ainda mais movimentado: 47 até o fim de setembro, contra 42.
Para Carlos Lopes, sócio da Uqbar, empresa especializada em securitização, contribuem para esse cenário a maior necessidade de diversificação de ativos e a crescente incidência de investimentos estrangeiros. O interesse de investidores qualificados pelo produto também é claro, segundo Marcelo Xandó, sócio da Verax Serviços Financeiros. “Estrangeiros com perfil mais agressivo buscam operações de crédito dessa natureza”, afirma. Lopes destaca a maior qualificação da base de investidores. “Os institucionais, principalmente, estão aprimorando sua capacidade de avaliação desses fundos”, diz. Para os especialistas, os recebíveis atrelados a hipotecas devem ser o novo alvo dos FIDCs, devido ao aquecimento do setor de construção e do financiamento imobiliário. “A indústria de hipoteca sempre esteve nas mãos dos bancos, mas, agora, está sendo vista com novos olhos”, diz Xandó. |
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