As constantes pressões de acionistas por políticas mais transparentes e atreladas a resultados e o aumento da cobrança por desempenho que recai sobre os conselhos de administração contribuíram para um crescimento significativo nas trocas do principal executivo de grandes companhias abertas. As taxas anuais de turn over cresceram 57% entre 1995 e 2006. Quando analisados os casos motivados por descontentamento dos acionistas com a performance geral da empresa, esse índice sobe para impressionantes 318%. Nesse mesmo período, um em cada três presidentes executivos (CEOs) que deixaram seus cargos o fez de maneira involuntária — ou seja, foi demitido.
Os números foram apurados pela consultoria Booz Allen Hamilton e divulgados no início de junho, na sexta edição do estudo sobre sucessão de CEOs nas maiores companhias abertas do mundo. A análise incluiu as 2.500 empresas com maior valor de mercado (apurado em janeiro de 2006) negociadas em bolsas de cinco continentes. Além da menor tolerância com resultados medíocres, a pesquisa identificou um aumento de demissões motivadas por conflitos com o conselho de administração. Em 1995, apenas 2% dos CEOs que deixaram seus postos o fizeram motivados por desentendimentos com o board. Em 2006, esse percentual foi de 11%. Steven Wheeler, vice-presidente sênior da Booz Allen, afirma que a tendência foi reforçada pelo aumento do ativismo societário, que, em muitos casos, resultou na presença de representantes desses acionistas nos conselhos.
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