A partir de 5 de julho, os gestores de fundos de investimento e de pensão, as corretoras e os bancos custodiantes chineses passam a ter permissão do governo para alocar recursos em ações e produtos financeiros negociados em mercados de países previamente autorizados. A nova regra deve levar cerca de US$ 3 trilhões para fora da China, um montante equivalente a 24 vezes a média diária de negócios realizada pela Nyse Euronext (US$ 123,4 bilhões) — a bolsa com maior capitalização de mercado do mundo. O principal beneficiado será Hong Kong, única praça já autorizada.
Será a primeira expansão no programa criado em 2006 para facilitar o fluxo de capitais para fora da China, chamado de Qualified Domestic Institutional Investor (QDII), e que tem origem na preocupação com o equilíbrio da taxa de câmbio. Pode ser enquadrado como QDII todo fundo que tenha mais de US$ 26,2 milhões em recursos e mais de dois anos de atividade e toda corretora com ativos líquidos superiores a US$ 105 milhões e em atividade há mais de um ano. Os chineses estarão aptos, inclusive, a investir em fundos geridos por instituições de Hong Kong que apliquem em ativos de outros países. No entanto, esses investimentos não poderão comprometer mais de 10% dos recursos aplicados.
A diversificação internacional não será exclusiva dos QDIIs. Em 27 de junho, o comitê de finanças do Parlamento chinês anunciou a criação de uma agência de investimentos, nos moldes dos fundos estatais de Cingapura, que gerenciam a alocação das reservas em moeda estrangeira do país. Voltada para investimentos em ações, títulos de dívida e private equity, a nova agência deve investir, inicialmente, US$ 200 bilhões de um total de reservas de US$ 1,2 trilhão.
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