A Bolsa de Valores de São Paulo fechou o ano de 2006 com R$ 104,666 bilhões em ativos de renda fixa disponíveis para negociação, o que representa um avanço de 119,8% em relação ao período anterior, quando o total acumulado foi de R$ 47,606 bilhões. A redução da taxa básica de juros, com a conseqüente perda de atratividade dos títulos públicos, foi um forte incentivo para o mercado de renda fixa privada.
Os investidores, em busca de maiores perspectivas de ganhos, começam a se mostrar cada vez mais dispostos a correr riscos, o que explica, inclusive, o crescimento acentuado do número de emissões. Os lançamentos de FIDCs avançaram 74,3% no mesmo período, de R$ 7,897 bilhões no ano de 2005 para R$ 13,772 bilhões.
De acordo com a CVM, os FIDCs representaram 10,7% (R$ 12,8 bilhões) das ofertas do ano, enquanto as debêntures foram responsáveis por 57,9% (R$ 69,5 bilhões). “Outro fator que justifica o crescimento recente das emissões de renda fixa é a queda nos custos de captação desses títulos”, explica Romeu Pasquantonio, da Bovespa.
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