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Telemar quer manter investimentos e plano de aquisições no setor

Os acionistas preferencialistas da Telemar rejeitaram no último dia 15 de dezembro, em terceira convocação, a proposta de reestruturação societária da companhia. De acordo com um parecer emitido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), eles eram os únicos aptos a votar, uma vez que os detentores de ordinárias, pelo fato de se beneficiarem particularmente da operação proposta, estavam impedidos.

Com a operação, os papéis ON e PN das companhias do grupo seriam trocados por ações da Oi Participações, uma companhia que estaria listada no Novo Mercado. Mas a idéia de que a diluição imposta aos acionistas preferencialistas na troca das ações seria compensada pelos benefícios da listagem no segmento máximo de governança não convenceu.

Luiz Eduardo Falco, presidente da Telemar, avalia que o ritmo de atuação da companhia no processo de consolidação do setor será, daqui em diante, menos vigoroso. Com a Oi Participações, que teria o capital pulverizado e apenas ações ordinárias, a companhia esperava ter mais flexibilidade para emitir ações sem se preocupar com a perda do controle. Agora, dependerá muito mais da sua geração de caixa.

Falco afirmou que a Telemar manterá seus investimentos na ordem de R$ 2 bilhões ao ano e que fará os esforços necessários para criar, no setor de telefonia, uma plataforma brasileira que possa disputar mercado com os mexicanos e espanhóis. Ele também não descartou a possibilidade de comprar a TIM. O presidente da empresa não considera a hipótese de uma proposta de reestruturação reformulada.

O quórum foi de 65,98% dos titulares de ações preferenciais e de 67,60% dos detentores de ordinárias. A presença dos ordinaristas deveu-se à existência de outros três pontos da pauta que previam apenas o voto das ONs. Se o mesmo número de acionistas tivesse comparecido à primeira convocação, a questão teria sido resolvida já no dia 13 de novembro.

A participação de apenas 29,17% dos preferencialistas na primeira convocação, quando seriam necessários 50% mais um, deixou claro que grandes investidores, favoráveis à reestruturação, preferiram comparecer apenas na terceira convocação, na qual o quórum seria reduzido a 25% e haveria mais chances de vitória. Os favoráveis à proposta somaram 28,94% (ou 73.722.713 ações) do capital sobre circulação, excluindo as ações em tesouraria. Foram contrários 36,94% (94.108.010).

 


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