A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) planejam criar em janeiro uma comissão que discutirá a adoção de mecanismos para reduzir o número de informações sigilosas que vazam para o mercado. A parceria é resultado de uma solicitação da própria CVM, preocupada com o crescimento de casos em que há suspeita de utilização indevida de informação privilegiada (inside information). Atualmente, a autarquia investiga seis casos desse tipo. A maneira como as entidades atuarão ainda não está definida, mas existe a expectativa de que a auto-regulação seja o melhor caminho para contornar o problema. Os casos de inside information são resultado, também, da pujança do mercado. Com mais empresas emitindo ações e reforçando o caixa para realizar fusões e aquisições, a tendência é de crescimento do número de operações suspeitas. Para Marcelo Trindade, presidente da CVM, quando uma informação sigilosa sai do controle da companhia, seu dever é tornar o fato público. “Em algumas operações isso aconteceu, mas as empresas demoraram a reagir. Essa atitude deveria ser mais imediata”, disse, após seminário sobre pulverização de controle acionário promovido pela Veirano Advogados, no Rio. A declaração é uma clara referência à fusão da Americanas.com e do Submarino, em novembro. Antes mesmo do anúncio oficial, a notícia — e os detalhes da operação — já circulavam pelas mesas de operações. |
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