As caras do mercado novo

Comemorações sempre pedem sair um pouco da rotina. E têm muito mais chances de se tornarem marcantes quando acompanhadas de pessoas especiais. Por esses dois motivos, sabíamos que o melhor jeito de comemorar os três anos da Capital Aberto completados neste mês de setembro seria encontrando as pessoas e o jeito certos.

Para achar as primeiras, buscamos inspiração nesses três exuberantes anos que compõem o pano de fundo da história desta publicação. Afinal, se o período em questão havia sido tão especial para o mercado de capitais, tudo indicava que ele seria o melhor ponto de partida para chegarmos às pessoas certas.

Reunimos então um grupo de 21 investidores institucionais prestigiados e pedimos a eles que elegessem as maiores revelações desses três anos em dez categorias. O resultado, como vocês podem conferir a partir da página 42, foi para lá de compensador. Na lista dos nomes mais mencionados, descobrimos um retrato de muitas das transformações que marcaram o mercado de capitais nos últimos tempos e, nas entrevistas com esses profissionais, algumas histórias imperdíveis que não poderiam deixar de ser contadas.

Tais histórias, aliás, foram o jeito que encontramos de fazer esta edição comemorativa ficar fora da rotina. No lugar das perguntas que esses profissionais costumam ouvir de jornalistas, propusemos uma conversa mais informal e reveladora de detalhes que elucidassem não apenas o sucesso de suas carreiras, mas também as particularidades que consagram sua atuação.

Encontramos assim uma forma diferente de contar o lado menos explorado de algumas das melhores representações deste mercado novo. Um mercado que vivenciou durante o mês de agosto, enquanto produzíamos este Especial, duas questões societárias que podem ser consideradas verdadeiros símbolos desses tempos modernos.

Numa delas, o tema era a insatisfação de acionistas minoritários com o valor atribuído a suas ações, léguas distante (para não variar) do prêmio obtido pelos controladores. Típica polêmica que seria apenas mais uma entre tantas do gênero já vistas, não fosse o fato de, desta vez, não estar inserida numa daquelas clássicas vendas em que o controlador leva o seu e o novo dono usa o troco para arrematar as ações dos minoritários e fechar logo o capital. Trata-se agora de uma proposta em que esses acionistas, apesar de drasticamente diluídos, migram para uma empresa em que todas as ações têm direito a voto e estão subordinadas às regras do Novo Mercado.

Na outra, investidores reclamam o direito ao tag along, em mais uma querela que é velha conhecida do mercado. Mas, também neste caso, os parâmetros são um tanto melhores. Os minoritários em questão não pleiteiam simplesmente o tag along que seria concedido pela lei (no seu famoso artigo 254-A), mas sim um outro, que está no estatuto social da companhia e, apesar de mais atrativo e completo, na prática não foi considerado. São problemas novos de uma realidade mais promissora que, embora nem sempre tão perfeita quanto os estatutos sociais nos fazem supor, é digna de trazer as discussões societárias para um novo patamar.


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