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A chance é agora

Empresários confiantes, com olhos no longo prazo e motivados para expandir seus negócios são a matéria-prima que não pode faltar em qualquer mercado de capitais que se pretenda vivo e necessário. Com eles, a bolsa de valores tem o prazer de receber em seu pregão companhias interessadas em atrair sócios que as ajudem a realizar seus grandes projetos. No mês de maio, o mercado de capitais teve a grata surpresa de ver surgirem alguns desses empresários num intervalo de poucas semanas. Entre os dias 3 e 23, oito companhias pediram registro na Comissão de Valores Mobiliários para abrir o capital.

E quando o empresariado começa a desejar a presença de novos acionistas, a sorte é de quem estiver por perto. Por exemplo, do profissional de Relações com Investidores, que tem espaço reservado nesta 34ª edição da Capital Aberto, por ocasião do mais importante evento da categoria, que acontece dia 5 de junho, em São Paulo, promovido pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores.

Pode-se dizer que o prestígio do RI é fielmente proporcional à importância dos acionistas minoritários dentro de uma companhia aberta. Portanto, é esta a oportunidade que esse profissional não pode perder. Agora é o momento de deixar de ser apenas aquele leva-e-traz de recados que, de um lado, obedece às ordens do acionista controlador pouco preocupado com seus minoritários e, do outro, leva sozinho os tiros disparados pelo investidor. Com o respaldo de uma companhia interessada em ter no mercado de capitais um parceiro de longo prazo, o RI tem tudo para valorizar o seu papel.

Um bom ponto de partida seria aproveitar as conversas com o investidor para trazer idéias que aprimorem a governança da empresa, favoreçam uma cultura de transparência e alimentem uma postura deliberada de prestação de contas. O segundo passo seria buscar um espaço na hierarquia da organização que não seja debaixo das asas do diretor financeiro mas, sim, ao seu lado, como um profissional que, por seu papel estratégico e relevância, merece uma vaga na alta administração. Por fim, esta é também a chance de o RI, mais fortalecido em sua posição, buscar novos desafios entre os muitos que precisam ser superados quando se trata das práticas de relacionamento com investidores no Brasil.

Um deles está em reportagem de Daniele Madureira, iniciada na página 10, que retrata a falta de transparência das empresas de capital aberto sobre suas doações de campanha. Aproveitando o período pré-eleitoral, batemos na porta das companhias que compõem a elite em governança no País e descobrimos que, além de não disponibilizarem informações ao investidor sobre suas políticas de doação de recursos a políticos, elas demonstram pouco interesse em prestar contas sobre o tema. Trabalho, portanto, é o que não falta para os RIs.


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