Um estudo do Shareholder Voting Working Group (SVWG), órgão criado em 1999 para identificar e resolver problemas logísticos e outras restrições que impedem ou desestimulam o voto dos acionistas ingleses, revela que o sistema eletrônico (permitido pela legislação britânica desde o início da década) contabilizou 42% dos votos exercidos até junho deste ano, em oposição a 22% em 2004.
Paul Myners, presidente do SVWG, solicitou à Investment Management Association e à associação de seguradoras britânicas (ABI) que circulassem uma lista das 350 maiores companhias listadas na bolsa de Londres (FT-350) que não permitem o voto eletrônico, como forma de pressioná-las a mudar de idéia. O nível médio de participação nas assembléias gerais evoluiu de 50% dos acionistas em 2003 para 61% em 2005, o que Myners atribui, em grande parte, ao crescimento e à melhor utilização do voto eletrônico.
O grande salto na adoção deste mecanismo por companhias britânicas foi dado em 2004, quando 89% das 100 maiores (FT-100) já disponibilizavam o CrestCo, sistema de armazenamento dos votos, para seus acionistas. Este percentual caía para 56% quando analisadas as 250 maiores (FT-250). Com a divulgação da lista, o SVWG espera alcançar resultados ainda mais elevados até meados de 2006.
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