As 71 instituições gestoras de private equity e venture capital com escritórios no País foram ouvidas no I Censo Brasileiro dedicado a contabilizar os números do segmento entre os anos de 1999 e 2004. Coordenado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), o trabalho teve seus resultados parcialmente divulgados em seminário no início de outubro.
O censo mostra um setor em fase de consolidação, marcado por forte concentração do capital comprometido – 45,9% do volume total de recursos está em poder das cinco maiores instituições – e com pouca oferta de projetos adequados às exigências dos gestores (apenas 0,3% das propostas apresentadas voluntariamente receberam investimento). Esse percentual sobe para até 3% quando o plano de negócios é prospectado pelo gestor e para 5% quando chega a ele por indicação do mercado.
O perfil dos gestores é marcadamente jovem: 39% têm entre 30 e 40 anos, e apenas 3% têm mais de 60. Com relação à formação, predominam os administradores de empresas (55%), seguidos por economistas (22%) e engenheiros (19%). Boa parte deles (38%) iniciou a carreira no setor financeiro e 58% fizeram cursos de especialização.
Quanto aos possíveis condicionantes de seleção de um projeto, os que obtiveram maior relevância foram a experiência profissional dos líderes (78%), sua formação profissional (20%) e a existência de balanços auditados (59%). Do outro lado da moeda, os principais fatores de rejeição foram a informalidade, com 75% das menções feitas pelos entrevistados, e a escassez de elementos que permitiam calcular o valor do empreendimento, com 61%.
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