Na última semana de setembro, as ofertas registradas na CVM somavam R$ 48,7 bilhões, um recorde histórico. O volume é 67% maior que o total do ano passado, e deve aumentar consideravelmente até dezembro: outros R$ 11,35 bilhões em ofertas estão sendo analisados pela autarquia.
O instrumento mais procurado foram as debêntures, com R$ 29,7 bilhões emitidos. Elas vêm seguidas pelas ações (R$ 7,4 bilhões) e pelos fundos de recebíveis (R$ 4,3 bilhões em quotas de FIDC/ FIC-FIDC). O montante emitido em debêntures é três vezes superior ao de 2004.
O aquecimento surpreende àqueles que temiam que as empresas adiassem suas operações em função da crise política. De acordo com Carlos Alberto Rebello, superintendente de registros da CVM, “o mercado, aparentemente, se descola da atividade política e o foco está centrado na economia”. Na opinião de Rebello, a percepção da crise pelo investidor estrangeiro parece não ser tão forte quanto a que se tem internamente.
Os números são coerentes com esta impressão: o saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa, de R$ 3,5 bilhões no acumulado do ano, revela um comportamento oposto ao verificado no segundo semestre de 2002, às vésperas da eleição presidencial, quando o mesmo saldo era negativo em R$ 1,4 bilhão.
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