O órgão regulador inglês – Financial Services Authority (FSA) – está atento aos riscos potenciais da distribuição de produtos de investimento mais sofisticados para os investidores de varejo. Desde o final de junho, estão disponíveis para discussão pública dois estudos elaborados pelo órgão para analisar a necessidade de se exigir mais transparência dos hedge funds – bem como os custos e benefícios desse tipo de iniciativa – e os mecanismos mais eficientes de proteção do investidor em meio ao dinamismo da indústria de fundos.
Para o segundo tema, a FSA comenta os três maiores riscos: que os consumidores e companhias não compreendam totalmente os produtos; que os consumidores se confundam com as variações na forma e nos canais de distribuição desses produtos; e que, ainda, percam oportunidades de investimento por conta de restrições impostas pela regulamentação. Uma das propostas levantadas pela FSA é que seja criada uma nova categoria para esses produtos sofisticados, para que seus riscos ganhem visibilidade frente ao investidor. “Abrimos esta discussão porque estamos cientes do perigo da arbitragem regulatória e não temos a intenção de que a indústria de hedge funds migre para centros com regulações mais brandas por conta da nossa postura”, disse Hector Sants, diretor da FSA, no comunicado divulgado à imprensa.
A iniciativa provocou a reação dos profissionais do mercado. O CFA Center for Financial Market Integrity defendeu que a autoregulação seria a chave para tornar a indústria de hedge funds mais transparente e confiável.
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