O rigor da lei norte-americana Sarbanes-Oxley (SOX) é apontado como o principal fator para explicar o número recorde de ofertas públicas iniciais (IPOs, sigla em inglês) no mercado de Londres em junho. No mês, de acordo com dados da bolsa londrina, a London Stock Exchange (LSE), ocorreram 15 emissões no mercado principal (Main Market), num total de 1,9 bilhão de libras. Foi o maior número de IPOs desde novembro de 2000 e o maior volume de captação com novas emissões de ações desde julho de 2001. Já o mercado de acesso inglês – Alternative Investment Market (AIM) – contabilizou 36 ofertas em junho, arrecadando 552,8 milhões de libras.
Do total de IPOs, 20% foram de empresas estrangeiras. Segundo Martin Graham, diretor da LSE, a SOX contribuiu para este resultado e se somou aos esforços da bolsa de Londres para facilitar a listagens de empresas internacionais. “Estamos oferecendo vantagens de listagem para mercados-alvo, como a China, Rússia e Índia. E começamos a ver os frutos disso com o fluxo de companhias estrangeiras aderindo aos nossos mercados”, disse o executivo em entrevista para jornalistas, de acordo com a Accountancy Age.
Nos Estados Unidos, os excessos da SOX são alvo de críticas até mesmo de seus criadores. Depois de um discurso polêmico, em que admitiu que a legislação havia ido longe demais, Michael Oxley, co-autor da lei, confessou à revista IR Magazine que o presente formato da SOX não é ideal. Ele disse que, se fizesse tudo de novo, provavelmente criaria regras mais flexíveis para empresas menores.
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