Um estudo divulgado no final de abril pela Charles Rivers Associates (CRA) indicou que os custos com controles internos exigidos pela seção 404 da Sarbanes-Oxley (SOX) deverão cair 46% em 2005, para uma média estimada de US$ 4,2 milhões. O trabalho, realizado a pedido das quatro maiores firmas de auditoria dos Estados Unidos, Deloitte, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers, teve como amostra os dados de 90 firmas pertencentes à lista de 1.000 empresas da revista Fortune.
De acordo com a pesquisa, no ano passado, da soma estimada de despesas para implementação da 404 (US$ 7,8 milhões), um quarto (US$ 1,9 milhão) foi referente a taxas de auditoria. Isso representou 0,02% da receita das companhias analisadas, de US$ 8,1 bilhões na média. Os custos totais com a seção 404 atingiram 0,10% do faturamento dessas empresas.
O estudo também recolheu dados sobre o total de deficiências identificadas pelas companhias ou seus auditores no processo de execução da SOX. Um dos propósitos da lei norte-americana é que a administração e os auditores independentes revelem nos relatórios as falhas de controle encontradas na empresa durante o ano fiscal. Identificadas as deficiências, os administradores devem implementar novos controles ou fortalecer aqueles já existentes para corrigi-las e evitar potenciais problemas. Da amostra selecionada pela CRA, foram registradas, em média, 348 deficiências por empresa, sendo 271 já solucionadas e outras 77 com expectativa de serem resolvidas no próximo ano.
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