Pesquisar
Close this search box.
Ativos de qualidade
Segunda edição do Ranking Melhores Companhias para os Acionistas premia aquelas que melhor combinam liquidez, retorno financeiro, valorização, governança e sustentabilidade

, Ativos de qualidade, Capital AbertoTratar bem os seus acionistas é uma preocupação cada vez mais freqüente na agenda das companhias abertas brasileiras. Levadas à bolsa de valores por estímulo de um ambiente altamente favorável às ofertas de ações nos últimos anos, ou, no caso das empresas listadas há mais tempo, expostas a um mercado muito mais competitivo, elas querem aprender o jeito certo de agradar os investidores e, com isso, manter elevada a cotação de suas ações.

Mas o que define uma companhia considerada boa para os seus acionistas? Foi exatamente a essa questão que a CAPITAL ABERTO procurou responder ao pensar no ranking Melhores Companhias para os Acionistas, que chega em 2007 a sua segunda edição. Para nós, essa qualificação pode ser sintetizada em uma combinação bem equilibrada de cinco elementos: liquidez, resultados crescentes, valorização das ações, governança corporativa e sustentabilidade.

Sem liquidez, o investidor não usufrui de um mercado eficiente, um dos mais atraentes benefícios que as bolsas de valores podem trazer para os ativos nelas negociados. Na falta de resultados crescentes, uma companhia não estimula os números projetados e, desta forma, deprime o valor presente de suas ações. Já quando o desempenho das ações não vai bem, a companhia ameaça imprimir prejuízos financeiros a seus acionistas. Sem governança corporativa, a confiança nas perspectivas apresentadas e na capacidade do acionista de efetivamente se apropriar dos ganhos obtidos fica comprometida. E, por fim, na ausência de práticas sustentáveis, imprevistos podem reverter um plano de negócios supostamente atrativo ou, no longo prazo, impedir a materialização das projeções realizadas.

É por isso que, para o ranking CAPITAL ABERTO, vale o equilíbrio. Para uma companhia ser considerada boa para os seus acionistas, não serve uma governança impecável sem um bom plano de negócios. Da mesma forma, pouco adianta um bom resultado financeiro quando não se tem liquidez para vender os papéis. O grande desafio é diferenciar- se em cada um dos aspectos fundamentais, de modo a conferir aos acionistas a segurança de um bom investimento.

A fim de privilegiar o conceito do equilíbrio, o ranking não considera apenas a soma dos resultados obtidos nos cinco quesitos. É preciso também que cada companhia tenha ficado acima da média de sua categoria em pelo menos três itens — retorno financeiro, valorização da ação e governança corporativa—, de forma a evitar que a boa colocação seja viabilizada pela performance excelente em apenas um ou alguns dos itens analisados.

Para calcular os dados de retorno financeiro e valorização da ação, escolhemos um modelo que permite ao acionista avaliar essas informações com foco no uso eficiente do capital. Adotamos o Economic Value Added (EVA) e o Total Shareholder Return (TSR) — retorno total para o acionista, incluindo valorização da ação e dividendos — calculados pela Stern Stewart do Brasil. Nos dois casos, a consultoria deduz o custo do capital empregado — tanto o do acionista como o de terceiros — e apresenta somente o retorno financeiro ou a valorização obtidos a partir do retorno mínimo esperado para o capital investido.

No item governança corporativa, aplicamos um questionário a todas as 85 companhias analisadas, considerando dois critérios fundamentais: transparência e direitos dos acionistas/conselho de administração. Para a liquidez, que determinou o primeiro filtro de exclusão do ranking, foi exigido que as ações da companhia estivessem entre as 100 mais líquidas da Bovespa e fossem negociadas em, pelo menos, 90% dos pregões. Já a sustentabilidade foi avaliada com base nos critérios do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE), que seleciona as companhias cujo modelo de gestão é pautado por questões econômicas, sociais e ambientais.

Estar entre as melhores companhias para o acionista é uma ambição para aquelas que pretendem garantir sua perpetuidade ao longo do tempo e das gerações. A safra de aberturas de capital observada nos últimos anos mostrou empresários cada vez mais dispostos a trocar uma parte de suas participações societárias — ou, em alguns casos, até o próprio controle acionário — pela chance de participar de uma companhia mais capitalizada. Agora, cabe a eles o desafio de se relacionar bem com esse público. Nem sempre é fácil, mas o esforço, pelo que se viu nos últimos tempos, vale a pena.


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.


Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.


Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais


Ja é assinante? Clique aqui

mais
conteúdos

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.