Com o estudo Desafios e Oportunidades para o Mercado de Capitais Brasileiro em mãos, o então superintendente da Bovespa Gilberto Mifano iniciou, dentro da instituição, um intenso debate sobre os níveis diferenciados de governança corporativa a serem criados. “Havia dúvidas se os níveis 1 e 2 teriam, ou não, relevância e se ofuscariam o Novo Mercado”, conta.
Segundo ele, o Novo Mercado não é uma obra só da Bovespa e do grupo que produziu o estudo, é também dos órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o governo, e dos grandes investidores nacionais e estrangeiros. Junto com Maria Helena Santana, na época superintendente de emissores, Mifano viajou o mundo para ouvir o que os investidores pensavam. Fez roadshows nos Estados Unidos, na Europa, na Índia, na Turquia e na China. Escutou dezenas de críticas. “Tomamos muita bronca, devido à baixa proteção aos direitos dos minoritários no Brasil.”
Hoje presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Mifano admite que inicialmente não gostou do nome Novo Mercado. A razão era simples. Em uma visita à sede do Bradesco, na Cidade de Deus, tinha achado estranho os prédios serem chamados de Novo, Mais Novo, Novíssimo. “Até quando o Novo Mercado vai ser novo? O desafio, daqui para frente, é ter suas práticas de governança adotadas por todas as companhias.”
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