Se antes a criação de cidades inteligentes (smart cities) estava restrita a algumas das maiores economias do mundo, como Estados Unidos e Dinamarca, hoje setores privado e público de diversos países já estudam como estruturá-las. O movimento foi impulsionado pela pandemia de covid-19. Ao mesmo tempo em que a crise gerada pelo vírus evidenciou déficits estruturais dos sistemas urbanos e desigualdades socioespaciais, ela abriu novas oportunidades de negócio com foco na reestruturação das cidades em termos de tecnologia.
Áreas como digitalização de serviços, controle de tráfego, previsão de crimes e sensores de dados são algumas que podem ser impulsionadas. Mas, além da preocupação em inserir e gerenciar tais tecnologias, bem como os dados que geram, surge a necessidade de fazer isso ocorrer de forma regulada e como parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável, multissetorial e multidimensional.
Para discutir como tornar as cidades “mais inteligentes”, convidamos para um debate na Conexão Capital: Elias de Souza, líder da área de Governo e Serviços Públicos da Deloitte no Brasil; e Raquel Cardamone, fundadora da Bright Cities, plataforma que por meio de diagnósticos e mapa de soluções converte cidades em smart cities. A mediação do debate foi feita pelo economista e doutor em urbanismo Fábio J. Ferraz, fundador e diretor-executivo da urbeOmnis e integrante da rede BrCidades.
O evento aconteceu no dia 24 de novembro de 2020.