Marcos legais significativos, como a alteração na Lei das S/A em 2021, possibilitaram a aplicação da tecnologia em áreas jurídicas ainda carentes de modernização.
Somente em 2022 foi abolido o uso de livros societários em formato de papel. Até recentemente, se uma empresa desejava registrar a transferência de ações nominativas, era necessário escriturar a mudança manualmente em páginas de papel em branco. Isso já não se coaduna mais com o contexto atual de alta produtividade e otimização de custos que afeta todas as empresas.
Diante dessas mudanças, soluções baseadas em tecnologia surgiram para enfrentar os desafios da governança societária na era digital. A capacidade de utilizar recursos que modernizam os fluxos de trabalho tradicionais trouxe maior conformidade, segurança e inteligência para os processos relacionados à estrutura de capital. Assim, problemas do passado, como manter um livro de registro de ações desatualizado, deixaram de ser um obstáculo no presente..
O escritório de advocacia Galvão Villani, Navarro, Zangiacomo e Bardella Sociedade de Advogados e a instituição financeira Intesa San Paolo acumularam vasta experiência na implementação de softwares para lidar com os riscos de governança. Um dos casos de sucesso compartilhados por ambas as empresas envolve a legaltech Basement. Através da reconstituição dos atos societários no sistema da startup, foi possível identificar riscos e inconsistências que só vieram à tona após a adoção da tecnologia na rotina societária..
Para discutir as perspectivas da governança corporativa na era digital, convidamos o CEO e co-fundador da Basement, Frederico Rizzo, a Chefe do Departamento Jurídico do Banco Intesa San Paolo, Ana Paula Gibim, e o advogado do Galvão Villani, Navarro, Zangiacomo e Bardella Sociedade de Advogados, Christian Taeger.