Iniciativa global lançada neste ano, a TNFD, sigla em inglês para Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras relacionadas à Natureza, propõe que as empresas divulguem um reporte detalhado a respeito de seus impactos sobre os ecossistemas e seus elementos, como o ar, a água e o solo. Mas quanto as instituições financeiras e demais companhias estão preparadas para fazer esse reporte? Com essa pergunta em mente, o CDP analisou milhares de dados de empresas que respondem aos seus questionários, considerando quatro pilares da TNFD: governança, estratégia, gestão de riscos e métricas. No levantamento, observou, por exemplo, que mais da metade do setor financeiro não avalia a exposição de seu portfólio a riscos e oportunidades relacionadas a água e florestas.
Quais aspectos ligados à biodiversidade precisam de mais atenção das empresas e dos bancos? Como as organizações podem aprimorar o monitoramento e suas análises sobre os riscos financeiros representados pela destruição da natureza? Até que ponto essa questão já é avaliada pelas instituições financeiras antes de aceitarem conceder um empréstimo ou coordenar a oferta de uma companhia?
Para discutir esses e outros assuntos, convidamos Rebeca Lima, diretora executiva do CDP; Fernanda Coletti, gerente de engajamento do CDP; Rafaella Dortas, diretora de ESG do BTG Pactual; e David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, para uma conversa no Canal Sustentabilidade da Conexão Capital.
O encontro aconteceu no dia 24 de novembro de 2021.