As implicações sociais da pandemia de covid-19 e a percepção de que o descaso com o meio ambiente pode provocar uma crise ainda mais grave no futuro colocou em evidência os investimentos ESG, que abarcam compromisso com aspectos ambientais, sociais e de governança. Na análise da letra “E”, um fator sem dúvida importante é a avaliação, pelos gestores de recursos, dos riscos e das oportunidades relacionadas às mudanças climáticas das empresas de seu portfólio. Há algum tempo já se fala da importância dessa análise, mas com a pandemia ela se intensificou? Mais empresas tem aderido à Força-tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas às Mudanças Climáticas (TCFD)? A avaliação dos impactos climáticos gerados pelas empresas passará a fazer parte do “novo normal” na rotina dos investidores? Conseguiremos conciliar o investimento ambientalmente responsável com a expectativa de retorno dos investidores?
Para discutir esses e outros assuntos, convidamos Diogo Negrão, gerente de relações com investidores do CDP Latin America, Fernando Henriques Salina, analista de sustentabilidade e mudança de clima da EDP e Luzia Hirata, analista do Santander Asset Management.
O encontro aconteceu no dia 10 de setembro de 2020.