A Apple retomou o crescimento das vendas em seu terceiro trimestre fiscal, já que a receita do iPhone superou as metas de Wall Street, ajudando a amortecer um declínio nas vendas maior do que o esperado na China, seu principal mercado consumidor. Nesta quinta-feira (1), as ações da empresa subiam 2% no pregão estendido em Nova York.
No período, a receita da companhia aumentou 4,9%, para US$ 85,78 bilhões no trimestre encerrado em junho, superando a estimativa dos analistas de US$ 84,53 bilhões, de acordo com dados do LSEG.
As vendas de iPhones caíram 0,9%, para US$ 39,30 bilhões, um declínio menor do que a queda de 2,2% esperada pelos analistas, à medida que a demanda aumentou antes do lançamento de recursos de inteligência artificial.
Em entrevista à Reuters, o diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, afirmou que os resultados do iPhone foram melhores do esperado há três meses. “A família do iPhone 15 tem se saído bem desde o começo e ainda agora – temos três trimestres do ano atrás de nós. Ele está tendo um desempenho melhor do que o ciclo anterior, o iPhone 14.”
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A Apple começou a dar descontos em seus iPhones na China para competir com os smartphones alternativos muito mais baratos oferecidos por concorrentes locais, como a Huawei. No período, as vendas no gigante asiático caíram 6,5%, para US$ 14,73 bilhões.
O lucro trimestral por ação da Apple foi de US$ 1,40, acima das estimativas de Wall Street de US$ 1,35, de acordo com dados do LSEG.
No segmento de serviços, que inclui a App Store e representa os produtos Apple Music e TV, aumentaram 14,1%, para US$ 24,21 bilhões, acima das expectativas dos analistas de US$ 24,01 bilhões.
As vendas de Mac, por sua vez, cresceram 2,5%, para US$ 7,01 bilhões, em comparação com estimativas de US$ 7,02 bilhões. No iPad, as vendas subiram 23,7%, para US$ 7,16 bilhões.
O novo iPhone
Analistas esperam um forte ciclo de atualização para a série iPhone 16, que devem ser lançados em setembro. A empresa revelou uma série de produtos e serviços de IA que chama de Apple Intelligence em sua conferência de desenvolvedores em junho. Para operar o Apple Intelligence, é necessário pelo menos um iPhone 15 Pro, o que pode levar os consumidores a atualizarem seus dispositivos.
Mas os recursos de IA da Apple chegaram mais tarde do que as ofertas de rivais, incluindo a Samsung Electronics, que introduziu dispositivos concorrentes destinados a hospedar chatbots de IA. Microsoft e da Alphabet.
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