Conheça o estudo completo neste link.
A adoção de práticas de governança corporativa pelas empresas brasileiras avança ano a ano. E é mais do que um movimento orgânico: há gatilhos que têm direcionado muitos dos esforços nesse sentido. A pesquisa “A caminho da transparência – A evolução dos pilares da governança corporativa”, realizada pela Deloitte, lança luz sobre alguns deles.
Participaram do estudo 103 empresas – 79% delas com capital de origem brasileira. As respostas sugerem uma evolução na percepção dos profissionais em relação ao tema. O número dos que consideram alta a importância de se contar com uma boa estrutura de governança corporativa subiu dez pontos percentuais desde 2013, data da edição anterior da pesquisa. Somadas as respostas de alta e média importância, praticamente 94% dos respondentes reconhecem a relevância de uma boa estrutura de governança para suas organizações.
De acordo com as respostas, nota-se que o atual cenário de inflexão econômica e o movimento do mercado em direção à ética e à transparência são fatores de grande mobilização. O aumento da transparência e da qualidade das informações (84%) e a profissionalização da gestão (71%) estão entre os principais motivos citados para estruturação da governança corporativa.
“A pauta da ética e da transparência nunca foi tão forte”, diz Camila Araújo, sócia da área de Consultoria em Gestão de Riscos e líder do Centro de Governança Corporativa da Deloitte. Na avaliação dela, as pressões regulatórias e de mercado conquistaram relevância no período. “A legislação tem imposto às empresas a necessidade de adoção de controles internos e processos de conformidade e de estabelecimento de reportes mais rígidos. Além disso, ganha importância a visão de que a governança pode oferecer um diferencial competitivo”, afirma.
Camila lembra que, mais do que representar simplesmente um discurso na busca por esse diferencial, as novas formas de acesso às informações impõem um ritmo acelerado de gestão de riscos, o que envolve a reputação e a imagem das corporações. As boas práticas de governança, assim, têm de ser consistentes e alinhadas às práticas do negócio, para que, de fato, possam trazer resultados efetivos – e isso inclui um lastro de credibilidade que mantenha a atratividade da empresa e o acesso a investimentos.
Na esteira desse processo, a Lei Anticorrupção foi um marco para a expansão do rigor e da transparência dentro das organizações. A pesquisa mostra que 37% dos respondentes apontaram as pressões regulatórias como um fator que motivou a adoção de regras mais rígidas de governança. Em 2013, esse percentual era de 12% – um terço do verificado agora.
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