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O crescimento dos investimentos no mercado brasileiro de private equity e venture capital

O crescimento do mercado brasileiro de fundos de investimento em participações vem se acentuando, tanto para a indústria de private equity quanto para a de venture capital, devido ao forte desempenho dos mercados emergentes em relação aos desenvolvidos, além das condições adversas que a economia mundial vem enfrentando.

Diante da crise nos mercados dos Estados Unidos e Europa, algumas companhias passaram a ter mais dificuldades para captar recursos por meio de ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) ou subsequentes (follow on). Muitas acabaram optando por não realizá-las. Em meio a tal insegurança econômica, a captação de recursos por meio de fundos de private equityse destacou como uma solução eficiente de financiamento de longo prazo e de diluição dos riscos.

Assim, mercados desenvolvidos, como o americano e o europeu, mediante a aplicação no mercado brasileiro, têm procurado diversificar seu portfólio, ou mesmo focar suas aplicações no País, para reduzir os riscos de exposição a seus respectivos mercados e aproveitar o bom momento em que se apresenta a economia brasileira.

Com o aquecimento da indústria de fundos de participações e um número significativo de veículos de capital de risco, o mercado de fundos de aplicação em fundos de private equity (FICFIP) encontra um ambiente adequado para, enfim, crescer. Inclusive, nos últimos anos, os grandes players desse segmento acabaram optando por se instalar no País.

Consolidação da indústria de private equity e venture capital no País depende da adoção de incentivos fiscais

No caso de pequenas e médias empresas, a associação com fundos de fundos de private equitytambém tem se mostrado uma opção interessante, inclusive porque ainda não há um mercado desenvolvido de acesso à bolsa no País voltado a esse público — apesar do recente lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas (PAC—PME), criado com o propósito de estimular e facilitar o acesso dessas companhias ao mercado de capitais.

Com o intuito de fomentar empresas em estágio inicial ou mesmo pré-operacional, o segmento de seed capital também vem se movimentando no País. Além de um crescente número dos chamados investidores-anjo e de programas de subvenção, novos fundos de investimento em companhias emergentes (FIEE) estão sendo desenvolvidos com esse foco, tais como os recém-estruturados Criatec II, pelo BNDES, e o Fundo de Inovação Paulista, pela Finep e pela Desenvolve SP.

No que se refere ao momento do desinvestimento — uma das principais preocupações dos investidores —, os mecanismos de saída mais importantes têm sido a venda da participação a um investidor estratégico ou a outros fundos de venture capitale private equity. O fortalecimento desse mercado estimula, portanto, a transferência de participações entre os próprios fundos de capital de risco.

Mas a indústria de investimento em participações no Brasil não pode contar apenas com a crise internacional para crescer. A consolidação do mercado de private equitye venture capitalno Brasil depende também da implementação de medidas já existentes em países mais desenvolvidos, tais como, por exemplo, incentivos fiscais.


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